Apresentado o Plano de atividades da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa da CPLP para 2021

O evento decorreu na sede da CPLP em Lisboa.

Na terça-feira, dia 13 de abril, às 10h30 (hora portuguesa) foi apresentado na sede da CPLP em Lisboa o Plano de Atividades da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, da qual a AGLP faz parte e foi representada pola académica Maria Dovigo.


O secretário executivo da CPLP, embaixador Francisco Ribeiro Teles, abriu o ato. O programa da sessão incluiu uma debate sobre políticas para a Língua Portuguesa, enquadrado no tema geral escolhido pela CPLP para este ano, “Estratégias globais da promoção e difusão da Língua Portuguesa: desafios e perspetivas”.

Em posteriores declarações públicas, O secretário-executivo da CPLP disse que a comissão temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, com a participação da sociedade civil, é um exemplo "inspirador" para novas formas de atuação da organização. Entre as iniciativas levadas a cabo desde 2013 pela comissão temática, Ribeiro Telles destacou entre outras a conferência Juventude, Diásporas e Mobilidade Académica, realizada, em 2019, em Santiago de Compostela, em colaboração com a Academia Galega da Língua Portuguesa.

Ligação à gravação da sessão completa.

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A língua em décadas: conversa com Martinho Montero Santalha

Terça-feira dia 6 de abril às 20h ao vivo no facebook e no youtube

Fonte: pgl.gal

Na próxima terça-feira, dia 6 de abril, encetará o ciclo de conversas organizado pola AGAL “A língua em décadas”, uma série em que a diretora do PGL, Charo Lopes, falará com diferentes vultos em matéria de língua ligados a uma determinada década. A atividade está subvencionada pola Deputação da Corunha, e tem por objetivo analisar os acontecimentos chave a nível de língua e a sua repercussão para o idioma. Começara-se com a década de 70 e a participaçom do linguista José-Martinho Montero Santalha (1947), primeiro presidente da AGLP.

O evento poderá seguir-se ao vivo, às 20h desde as contas do PGL de youtube e do facebook. As pessoas assistentes poderám escrever comentários ou perguntas durante a entrevista.

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Casteleiro Lopes, Pedro Emiliano (1968)

Pedro Casteleiro é escritor e jurista. Nasce em Ferrol (Galiza) em 1968, ainda que cedo se estabelece na cidade da Corunha.

Faz os estudos da Licenciatura em Direito na Universidade de Santiago de Compostela. Durante o curso legal, entra a fazer parte da equipa de tradução da lei processual portuguesa, cujos trabalhos –sob a direção do Prof. L. Vilaboy Lois– facilitam a elaboração da nova codificação processual espanhola. Posteriormente realiza estudos de língua portuguesa (E.O.I), de língua inglesa (Oxford University) e de inglês jurídico (Universidade da Corunha), entre outros.
Ainda em Compostela enceta uma tarefa de publicação de livros, artigos e direção de revistas (Folhas de Cibrão, Poseidónia...) bem como de vários programas radiofónicos, com comum temática humanística (que continuam os já iniciados originalmente na sua cidade natal, visando a difusão da melhor música e poesia lusófona: Em Lisboa são as Sete, Noite em Macau...). Igualmente em Compostela publica os seus primeiros textos poéticos, na revista universitária Ólisbos, polo final dos anos 80 e, em breve, sob a mão do editor Paco Souto, publica ainda em várias antologias coletivas.
Durante os anos 90, já a morar na Corunha, faz parte do grupo poético Hedral, sob cuja sombra e luz organiza inúmeros recitais poéticos –próprios e alheios– ; com este coletivo lança a antologia 7 Poetas / Corunha 1995, sob o impulso editor do próprio coletivo. Nesse mesmo ano, de 1995, publica o poemário O círculo escarlate (Os Cadernos de Azertyuiop); posteriormente, no ano 2015, o livro Sefer Sefarad (Azeta Ed.) e já no 2017 o livro de poemas O teu corpo a oriente e ocidente (Através Editora). Ganha, entre outros, por duas vezes o prémio nacional galego de poesia da Associação Cultural O Facho, da Corunha, e fica finalista, com o livro Sefer Sefarad, do Prémio Literário de âmbito lusófono Glória de Sant’Anna de 2016. Foi colaborador da revista eletrónica  pioneira nesta área na Galiza– Çopyright, da web Palavra Comum, do jornal A Nossa Terra e do blog literário O Levantador de Minas assim como do Observatório Galego da Lusofonia, pertencente ao Instituto Galego de Análise e Documentação Internacional. É autor de várias publicações e cursos sobre análise social e jurídica, políticas públicas e gestão da qualidade, e ainda sobre crítica e investigação literária, para além de ter a honra de conferenciar frequentemente em foros de interesse como, sublinhamos, o Congresso Internacional Soror Mariana Alcoforado, celebrado na cidade de Beja em novembro de 2019; em várias edições da Festa da Literatura de Chaves (FLIC); etc.
Na atualidade reside na Corunha, onde escreve e exerce a advocacia. O seu trabalho poético foi causa, passou a ser meio e veio a ser companheiro do exercício duma outra arte –esta obscura de viver– ao mesmo tempo maior e menor.

 

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Aldrei, Iolanda (1968)

Nasceu em Santiago de Compostela no ano 1968. Desde 2013 mora no Vale do Pico Sacro. Escritora e professora, é licenciada em Filologia Hispânica pola Universidade de Santiago de Compostela (1991) e em Filologia Galego-Portuguesa pola Universidade da Cunha (1992). Formou-se também em didática é pedagogia, com um mestrado no ano 1992 e em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. 
As suas publicações científicas focam os âmbitos da Linguística, a Sociolinguística, os Estudos Literários e a Didática, com artigos e estudos como:  As Literaturas lusófonas, o caso da literatura galega, Revista Internacional Nós, n. 13-18- 1989,  Análise Sociolinguística do presente de Galiza e Portugal, Jornadas de Estudo Marco de Canaveses, v. 1- 1989,  A catástrofe, relato breve de Eça de Queiroz,  (em colaboração com António Gil Hernández e Ângelo Brea Hernández) Agália n. 20, 1990, Duas visões da morte e da existência :o carpe diem e o quotidie morimur: Poliziano vs. Quevedo, 1991, Revista Internacional Nós, n. 19-28- 1989, A conjunção das tradições celta é sebastianista em Na noite estrelecida de R. Cabanilhas, 1991 Revista Internacional Nós, n. 19-28- 1989, As relações da literatura galega com a portuguesa, 1991 Encontros de escritores e jornalistas da Bairrada,  Eva no recado de Eva de Lourdes Hortas, 1993, Simpósio Internacional Mulher e cultura, USC,  Aproximação ao estudo de La Reine Morte de Henry de Montherland, 1994, As vozes narrativas em Mayombé de Pepetela, 1994, Revista Internacional NÓS, n. 35-40,  A língua veicular no ensino primário e secundário na Galiza, 1995, Revista Internacional NÓS, n. 41-50,  As Literaturas lusófonas, situação atual e tipologias, Instituto de Estudos Luso-Galaicos, 1994/ Revista Internacional Nós, n. 35-40,  Notas sobre uma conversa cumprida com Jenaro Marinhas del Valle, Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa n 2, 2009, As filhas de Dana, 2014, Revista digital Palavra Comum, O Cervo do Monte (coautora com Xavier Ponte Casas) Revista digital Palavra Comum, autora da recopilação e estudo sobre Literatura Galega Contemporânea Letras para lembrar. Fragmentos de grandes obras da literatura galega Escolma e estudo Iolanda Rodríguez. LIBRO ED. Ibersaf colaboração Secretaria Geral de Política Linguística da  Junta da Galiza. Também investigou no Instituto de Ciências da Educação da USC, colaborando no Projeto de Investigação “Língua para Informar-se, saber e opinar”.
Para além de diferentes publicações culturais, antologias, livros coletivos, blogues, jornais e revistas, têm dado ao prelo e  obra literária poética (A Palavra no ar, 1990, Memória de nove lúas, 1994, O Grimório Azul de Samaná, 2011, O Segredo de Sheela na Gig, 2017, Quando a Joana voltou, 2018)  e narrativa (Entrecontar, 2020, Através Editora), assim como levado aos cenários múltiplos textos dramáticos. A narração oral é também um outro jeito de compartilhar os seus textos, do mesmo jeito que os recitais poéticos. 
Como docente trabalha no Ensino Secundário nas áreas de Artes Cénicas , da Língua e Literatura Galega e na Língua e Literatura Espanhola, na Formação do Professorado e na Direção Teatral de grupos de crianças e jovens para a interação da diversidade. 
Como ativista fez parte de diferentes associações e entidades culturais, interculturais e ecologistas e participou em múltiplos eventos culturais, reivindicativos e solidários. Também de publicações e iniciativas editoriais coletivas como  Ed. Do Dragón, Elipse, Cadernos Q de Vían ou A Porta Verde do Sétimo Andar. 
Agradece prémios, reconhecimentos e homenagens, continua a criar e investigar, também a ensinar, enquanto deixa medrar o seu ser de mãe de família e labrega na consciência do convívio na  Terra. 

 

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Observatório da Língua Portuguesa, parceiro da AGLP, lança exposição on-line

Constituído em Junho de 2008, o OLP – Observatório da Língua Portuguesa é uma associação sem fins lucrativos que tem por objectivos contribuir para: o conhecimento e divulgação do estatuto e projecção no Mundo da Língua Portuguesa; o estabelecimento de redes de parcerias visando a afirmação, defesa e promoção da Língua Portuguesa; a formulação de políticas e decisões que concorram relevantemente para a afirmação da Língua Portuguesa como língua estratégica de comunicação internacional.

Página da exposição on-line

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"A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS LIMITES DA GALIZA (I)" Académico José Manuel Barbosa lança novo livro

Fonte: Portal Galego da Língua

O membro da AGLP, José Manuel Barbosa, vem de publicar com a Através Editora o seu novo livro, A evolução histórica dos limites da Galiza (I).

Em palavras do próprio autor: "Este livro em concreto surge por uma palestra dada em Lisboa a consequência da apresentação do Atlas Histórico da Galiza na Sociedade de Geografia de Lisboa a finais da primeira década deste século. Posteriormente foi-me pedido um resumo que não pude fazer imediatamente. Quando retomei a ideia comecei a investigar, a escrever e quando tomei conta de que ia saindo um trabalho tão amplo que dava para um livro, decidi acabar com o projeto tal como o que agora vemos. Foi trabalho de pesquisa, de procurar livros, fontes e bibliografia que não se conseguiam com facilidade o que fez que se demorasse muito tempo até que a finais de 2017 foi por fim terminado. Ainda depois precisou matizes, correções e alguns obstáculos acrescentados que finalmente fomos salvando… A partir daí contei com a opinião e apoio dos companheiros da AGLP a quem me parecia que devia implicar com o fim de fazer entrar o reintegracionismo na construção do paradigma historiográfico galego que se leva configurando desde finais dos 90. Com certeza que o reintegracionismo é a ponta de lança cultural deste país, e mesmo me atreveria a dizer que a ponta de lança do galeguismo atual. Se é assim, acho que devemos seguir os exemplos dos nossos galeguistas históricos que para reconstruir o país tocaram todos os temas e, dentre os quais, a historiografia não foi assunto menor."

José Manuel Barbosa (Ourense, 1963), é professor de educação física. Porém, a sua paixão é a história. Organizador e guia de roteiros históricos, publicou diversos livros sobre a história da Galiza como Bandeiras da Galiza (2006) ou o Atlas histórico da Galiza (2008). Na atualidade, o autor esta a trabalhar no segundo volume desta obra.

Entrevista completa disponibilizada aqui

Ficha técnica da obra

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Edição de Scórpio para centros escolares

Sob o patrocínio da empresa padronense armazéns eladio e promovido pola AGLP e a AGAL, foram distribuídos 300 exemplares de Scórpio em vários centros escolares da comarca de Padrão e concelhos limítrofes: IES Macias o Namorado, de formação profissional, o CPI de Dodro. Eusebio L Baleirón e o IES Camilo José Cela. A oferta será alargada a mais alguns liceus.

A presente edição da Através Editora contou com um epílogo de José-Martinho Montero Santalha, discípulo e especialista no autor homenageado nas Letras 2020, onde explica aos estudantes a obra e a biografia de Carvalho Calero, ambas invulgares.

Desta forma, patrocinadores e promotores contribuem a dar a conhecer a figura do autor num ano marcado pola fatalidade da Covid e a decisão política da RAG, entidade responsável polo Dias das Letras Galegas, de não prorrogar a homenagem até maio de 2021, única forma de possibilitar que o autor fosse abordado nas aulas dado a excecionalidade que criou a epidemia. Os livros serão distribuídos entre as turmas e as bibliotecas escolares.

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Presidente da AGLP intervém na gala "aRi[t]mar"

A Escola de Idiomas de Santiago de Compostela, responsável pela organização anual dos prémios ARi(t)mar da música e a poesia galego-portuguesas , e a rede da GaliLusofonia, divulgaram o vídeo da Gala Ari(t)mar realizada o 26 de setembro de 2020 em Santiago de Compostela.

Neste evento o "Prémio Especial do Júri à Amizade Galego-Lusófona" foi para a Dra. Georgina Benrós de Mello , ex Diretora Geral da CPLP, em cuja representação participou o presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa intervindo brevemente.

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 A Dra. Georgina Benrós de Mello , ex Diretora Geral da CPLP

 

 

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"Apontamentos Académicos" novo blogue da AGLP

Hoje, 30 de outubro de 2020, Centenário de Nós e aniversário de Carvalho Calero, a AGLP quer unir-se às comemorações com a estreia do nosso novo blogue "APONTAMENTOS ACADÉMICOS".

 
 
Apontamentos Académicos é uma iniciativa da Academia Galega da Língua Portuguesa. Tem a finalidade de criar um espaço para a divulgação do conhecimento, a geração e análise de discursos, o intercâmbio de conteúdos e de opiniões, e a publicação de análises conceituadas e fundamentadas sobre língua e a cultura em geral, e sobre a Galiza em particular.

Com um formato cuidado e um conteúdo seletivo, poderão participar tanto membros numerários e correspondentes da AGLP, quanto pessoas pertencentes a outras instituições, além de particulares registados, sem necessidade de se ajustar exatamente aos títulos predefinidos.

Mais que a repetição do já conhecido procura-se a inovação, sem descurar ou desamparar o nosso património cultural, material e imaterial, mais recente ou mais longínquo e desconhecido, de que somos herdeiros e queremos ser continuadores, na melhor tradição do galeguismo de começos do século XX.

“Galiza, célula de universalidade” foi lema que uniu e inspirou uma geração inteira de intelectuais. Essa tradição, nesta altura da história, não pode deixar e inserir-se plenamente no espaço linguístico e cultural da lusofonia, referente inescusável para a construção de uma Galiza viável, em termos linguísticos, e não só. Assim, o instrumento de preferência para norma escrita é a Norma Galega do Português.

Nem sempre uma opinião ou uma redação novas melhoram em eloquência e profundidade o que já foi dito por quem nos precederam. Porque fazemos parte da cultura europeia, felizmente há textos e autores de referência necessários para entender um tema ou uma polémica mais ou menos na moda, que pode parecer exclusiva e particular da nossa sociedade, e talvez seja mais geral e imemorial do que parece. Assim, as bibliografias fazem parte do nosso repositório, da nossa bagagem necessária, mesmo para evitar a perda de referências e contribuir para a formação de opiniões.

No vasto mundo das publicações e páginas de opinião existentes e acessíveis na internet, a moderação dos Apontamentos Académicos terá por finalidade reduzir o excesso de conteúdo irrelevante ou reiterativo e fomentar a reflexão, orientando os temas e as preferências, bem à atualidade mais urgente, bem aos lugares comuns inevitáveis que definem a nossa existência como comunidade humana, como sociedade galega e como pessoas.
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