Info Atualidade (449)

Crónicas do Brasil (e III): Santa Catarina e o retorno

Crónicas do BrasilFoi um belo dia de abril
Do alto mar foi avistado.
Com um céu cor de anil
E logo ali ter ancorado.

Mário Osny Rosa, poeta catarinense

Isabel Rei (*) - E Florianópolis abriu-se para nós como flor insólita a crescer cara o atlântico. Era o Sol sobre as árvores e o calor do dia, a praia aproximava-se de nós devagarinho. Palmeiras e oficinas de mecânica olhavam-nos passar no autocarro da Comitiva dos Colóquios. À beira da estrada ficavam os telhados de palha e o ambiente tranquilo. Como o polvo no São Froilão, as ostras desfilavam nos cartazes dos restaurantes: Ostradamus, Ostras Coisas, Umas e Ostras, Maria vai com as ostras...

Havia ainda os ecos do trovão tropical que nos despediu no Rio e o cansaço da viagem, que cumulava já quatro voos: Manter o cinto atado enquanto estiver sentado, e assim rimando e voando, Use o assento para flutuar, salvávamos as distâncias entre Brasília e São Paulo, e entre São Paulo e Rio de Janeiro, e entre Rio de Janeiro e Santa Catarina, nosso último destino brasileiro da nossa primeira viagem ao Brasil.

Era 31 de março e fomos apresentar o Instituto Cultural Brasil-Galiza ao evento que para o caso tinham preparado no Instituto Federal de Santa Catarina, como já relatou Concha Rousia, à receção na Câmara de Vereadores da cidade e à Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). O 1 de abril foi a visita ao Ecomuseu açoriano do professor Nereu do Vale Pereira , em Ribeirão da Ilha, viagem de barco e suco de abacaxi, até o almoço no Pântano do Sul.

Em 2 de abril visitamos, também de barco, as fortalezas de Santa Catarina, antigas fortalezas europeias onde a força dos canões colonizadores controlava o litoral brasileiro. Em 3 de abril, Santo Antônio de Lisboa, uma das povoações mais antigas da Ilha de Santa Catarina, de comunidade pesqueira com açorianas ruas e casarios centenários.

Em 4 de abril, visita à Palhoça, com a receção da Câmara em que colaboraram os guarani do Morro dos Cavalos. Dia de chuva, de música guarani em casa açoriana, de colares de penas e vistosas cores. A descoberta da povoação originária, dos seus cabelos de seda, dos olhos de arco-íris nos rostos dignos e ainda estranhados da secular presença dos europeus. A maior expressão do guarani é a dança, disse o Xeramõi, o avô do povo guarani-mbyá, e parecia querer dançar com o pensamento.

Crónicas do Brasil

Em 5 de abril, sessão de esclarecimento na UFSC e visita ao Núcleo de Estudos Açorianos, onde pudemos comprovar outras dimensões da pegada açoriana na Ilha. E logo a seguir iniciaram-se as sessões do XIII Colóquio da Lusofonia, que ao mesmo tempo era o V Encontro Açoriano, a se realizar em Açorianópolis até o 9 de abril, organizados pelo camarada e professor Chrys Chrystello e colaboradores.

Explicava o professor Malaca que quando aprendemos uma palavra, aprendemos três cousas: a pronúncia, o significado e a grafia. E que por isso é tão difícil mudar de grafia. E explicava o professor Bechara que toda mudança de hábito provoca um momento de dúvida, reticência e aversão, mas que é natural e faz parte do processo de aprendizagem.

A Lagoa da Conceição, água doce quase a beijar a água salgada, foi testemunha das conversas com Rosângela e Márcia, do IPOL. E entanto o debate sobre a língua comum acontecia, muitas noites derramaram músicas de fado e de choro, melodias galegas e irlandesas, abraçando o pentagrama de geografias dos Bardos atlantes de aquém e além mar.

E, no fim, regressavam as galegas à sua terra de origem e de porvir, com um pedaço da Ilha da Fantasia prendido nos corações. No peito a lembrança dos guarani, guardiães dos espíritos celtas. Na boca o hino da Lusofonia, criado para sincronizar todas as vozes, e na frente o pensamento crescido já em mata atlântica, selvática, prolífica.

Volvíamos e já não éramos as que éramos. Connosco as frutas, as lagoas, as margens, as praias, os alentos, os sotaques, os abraços, os sorrisos, o mel, os livros prolongando o ronsel de lembranças sobre os morros e sobre as ondas. E sim, regressamos à Galiza, oceanos a nos concentrar na fonte primeira, em retorno eterno, alimentando a luz dos ciclos do tempo e a flor marinha dos prodígios.

~ ~ ~

Ainda em Lisboa ou já em Lisboa? Aguardando o voo para o Porto. Um instante solitário entanto o resto da Comitiva passeia pelos corredores, na alfândega ou na bagagem.

Estou já na Europa? Nas internacionais e monocromáticas paisagens dos aeroportos é difícil sabê-lo. Mantenho nos ouvidos todas as cores da língua, que já domino sem pensar. Percebo a amabilidade do catarinense, o humor do açoriano, a sentença da lisboeta, a confiança do transmontano. A modernidade da paulista, a singeleza do moçambicano. Fiquei com inveja da carioca mas foi por não ter tempo para percorrer Copacabana, e depois Ipanema, que se alongavam, mimosas, na costa do Pão de Açúcar.

Todos esses galegos vivem já em mim. Ressoam, crescem e saem-me pela boca porque já estou neles, como estou na rianjeira ou no queijo de Arçua. Como estamos na água do mar que nos banha e, ao tempo, lambe as areias tropicais e subtropicais dos galegos do Ibrasil.

Galeria fotográfica no Picassa

(*) Académica, membro da Comissão Executiva da AGLP.

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AGLP apresenta o Portulano de Recursos em linha

Survival Kit

A maior das dependências culturais estriba na imagem do mundo que nos dão trilhado, e que acompanhamos sem questionar

Os galegos falamos há décadas das possibilidades para nos desempenhar com recursos e ferramentas lusófonas. Porém, uma vista de olhos aos principais centros de pesquisa das instituições públicas e privadas galegas evidenciam a mesma absoluta carência de recursos lusófonos que qualquer outra instituição espanhola, e uma idêntica estruturação hierárquica dos conteúdos e categorias de pesquisa que se impõe, alheia a esta nossa vantagem lusófona, sobre a qualidade dos recursos e ferramentas disponibilizadas.

A Academia Galega da Língua Portuguesa, consciente desta necessidade social e dentro dos seus princípios fundacionais, apresentou no II Seminário de Lexicologia realizado o sábado 25 de setembro em Compostela, desenhados com o programa de software livre Netvibes, três escritórios virtuais para uso da comunidade internauta:

O escritório institucional da AGLP é uma página Netvibes com a informação oficial da Academia antes publicada nesta página web: Objetivos da Academia, Membros, Parcerias, Publicações, informações sobre o Acordo Ortográfico e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, notícias e outras informações como a consulta do Léxico da Galiza.

O Portulano de Recursos em linha é hoje o maior arquivo de arquivos digitais em língua portuguesa, a conter mais de 3.000 ligações a páginas de recursos e informações de consulta livre sobre temas relacionados com as culturas lusófonas. Em menor medida, o Portulano de Recursos contém ligações a repositórios e ferramentas em língua inglesa, francesa e castelhana. Ótimo para uso de investigadores e curiosos, o Portulano de Recursos constitui a primeira ferramenta de pesquisa comum a todos os países lusófonos. Abrange, por isso, os repositórios e bibliotecas das principais universidades lusófonas, incluídas as galegas, tornando-se assim um grande instrumento a disposição da comunidade investigadora.

O Survival Kit, ou guia básico de recursos sobre língua portuguesa, é um escritório de recursos indispensáveis para o aperfeiçoamento da língua portuguesa. Desenhado especialmente para neo-escreventes galegas e galegos, o Survival Kit consta de duas abas ou separadores principais em que se acham os recursos sobre língua tais como dicionários, tradutores, conjugadores verbais, dicas de fraseologia, prontuários e pesquisas em rede, e alguns dos mais conhecidos centros sociais da Internet reintegrante galega, para além de algumas ligações escolhidas sobre literatura, história e música em língua portuguesa.

Os três escritórios estão ligados entre si e podem ser consultados desde qualquer um dos outros dous. No Survival Kit, ou maletim de sobrevivência, a dica diária Portulano do Dia oferece uma sugestão dentre as ligações contidas no Portulano de Recursos.

Para mudar os costumes podemos começar por colocar como página de início qualquer um dos três escritórios, pois os tempos dos galegos aproveitarmos as nossas vantagens práticas como lusófonos são chegados.

Portulano de Recursos AGLP

Survival Kit AGLP

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AGLP assina três novos protocolos

ISCTE

A Academia Galega da Língua Portuguesa vem de assinar
mais três protocolos de colaboração com entidades lusófonas

 O presidente da Academia Galega, José-Martinho Montero Santalha, tem anunciado publicamente a assinatura dos protocolos com a Academia das Ciências de Lisboa e o Instituto Universitário de Lisboa durante a jornada do II Seminário de Lexicologia realizado em Santiago de Compostela o passado sábado 25 de setembro.

E mais recentemente tem-se formalizado o protocolo com a Sociedade de Língua Portuguesa, instituição fundada em 1949 e vocacionada para a investigação, difusão e defesa da Língua Portuguesa, que atualmente mantém o serviço digital Ciberdúvidas de grande sucesso na Internet.

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Academia no 14º Colóquio Anual da Lusofonia

Colóquios da Lusofonia

De 27 de setembro a 2 de outubro terá lugar em Bragança o 14º Colóquio Anual da Lusofonia, com a presença de mais de 40 oradores de todos os continentes

Nesta edição, em que se recorda o escritor português Vasco Pereira da Costa, em homenagem especial, irão participar os académicos António Gil, Concha Rousia e Ângelo Cristóvão, além do sociólogo Alexandre Banhos, presidente da Fundação Meendinho. O prazo de inscrições termina o dia 15 de setembro.

TEMAS

HOMENAGEM CONTRA O ESQUECIMENTO

Recordar autores lusófonos esquecidos, (convidado este ano VASCO PEREIRA DA COSTA)

LUSOFONIAS

A herança islâmica portuguesa
Marranos ou conversos, judeus e cripto-judeus em Portugal
Influências culturais africanas em Portugal de 1380 a 2010
Questões e raízes da Lusofonia.
2º Protocolo Modificativo do Acordo Ortográfico de 1990
Língua Portuguesa como língua segunda e como língua estrangeira
Língua e Literatura Portuguesa no Mundo.
Lusofonias e Insularidades
Literaturas africanas de língua português

TRADUÇÃO

Tradução de autores portugueses no estrangeiro. Tradutores e autores
Tradução Monocultural e intercultural
Tecnologias e Tradutologia

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FLiP 8 à venda com o Léxico da Galiza

Configuração do FLIP com o Léxico da Galiza

Desde 1 de agosto está à venda o FLiP 8, a última versão do pacote de ferramentas linguísticas da empresa Priberam. Entre as principais novidades está a incorporação de léxico da Galiza, fruto do protocolo de colaboração assinado a 26 de abril deste ano com a AGLP.

Além do galego, o FLiP 8 inclui também outros léxicos complementares, como os de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Inclui, aliás, a integração com o dicionário da mesma empresa e acesso a esta ferramenta sem necessidade de ligação à internet.

Da Priberam explicam que a incorporação dos léxicos complementares obedece a que «não fazia sentido que uma língua, com tantas variedades como o português, contasse apenas com duas [portuguesa e brasileira] contempladas nos corretores ortográficos». Esta atitude mereceu as lisonjas do secretário executivo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Domingos Simões Pereira, que marcou presença no lançamento.

Compatibilidade com OpenOffice

Outra das novidades a destacar na nova edição é a compatibilidade com o OpenOffice, que o administrador da empresa, Carlos Amaral, diz vir responder às preferências dos utilizadores. O suporte já era garantido na versão do FLiP para Mac (2009), mas não estava disponível para Windows, como tampouco o está para Línux.

A inclusão das bandeiras desses países na opção de configuração do FLiP 8, como variedades do português, representa uma mudança na forma de conceber a língua, que se produz na sequência da aplicação do Acordo Ortográfico. Estas variedades nacionais aparecem integradas dentro do português europeu.

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AGLP e Porto Editora assinam Protocolo de Cooperação

AGLP e Porto Editora

Porto / Santiago de Compostela, 23 de julho de 2010

 A Porto Editora e a Academia Galega da Língua Portuguesa assinam um Protocolo de Cooperação que explicita, entre as atividades a desenvolver «a divulgação das respetivas atividades, nomeadamente as relacionadas com a difusão de produtos de valor cultural, com especial atenção ao português europeu, em que se insere a variedade galega», e «a incorporação progressiva nas bases de dados da Porto Editora dos conteúdos da norma galega do português, nomeadamente no relativo ao léxico, semântica, sintaxe e fraseologia».

Léxico da Galiza já foi incorporado ao Vocabulário Ortográfico da Porto Editora em outubro de 2009, consultável na Infopédia. O Acordo inclui a atualização regular deste léxico e a elaboração das suas definições, que serão integradas no Dicionário da Língua Portuguesa e outras publicações.

A responsabilidade deste trabalho corresponde à Comissão de Lexicologia e Lexicografia da Academia Galega da Língua Portuguesa, coordenada pelo professor António Gil Hernández. O Presidente da Academia Galega, Professor Doutor José-Martinho Montero Santalha, salientou a relevância da colaboração com a Porto Editora como «passo importante no reconhecimento internacional da variedade galega do português, e no fortalecimento das relações culturais luso-galaicas».

A Porto Editora é a maior editora portuguesa, com um catálogo diversificado nas áreas da Educação, Referência e Literatura, e da edição digital de conteúdos educativos.

A Infopédia constitui a maior base de conteúdos online em língua portuguesa e encontra-se estruturada em duas grandes áreas: 19 Dicionários (de Língua Portuguesa, bilingues, de verbos e especializados) e Enciclopédia, sendo um serviço indispensável como instrumento de estudo e de trabalho.

Mais informação:

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AGLP disponibiliza Léxico da Galiza

Léxico da GalizaA Academia Galega da Língua Portuguesa, considerando a relevância social e a necessidade de dar cabida à participação cidadã, divulga o Léxico da Galiza na sua segunda revisão, corrigida e acrescentada, e cria uma conta de correio para consultas e sugestões, cll[arroba]academiagalega.org que será atendida pela Comissão de Lexicologia e Lexicografia.

Logo após a sua criação, a Academia Galega, considerando a importância da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 e a necessidade de incluir um contributo galego elaborou, por meio da Comissão de Lexicologia e Lexicografia, o Léxico da Galiza para ser integrado no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Este documento consiste numa escolha de léxico galego não incluído até agora nos dicionários da língua comum, tomando como referência o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa.

O documento, com 800 vocábulos, foi apresentado em Lisboa, em reunião com a Academia das Ciências de Lisboa, em 17 de março de 2009. No mês seguinte, uma primeira revisão corrigida e acrescentada foi exposta pelo presidente José-Martinho Montero Santalha na sessão interacadémica de realizada em 14 de abril, na sede da Academia das Ciências de Lisboa, na altura em que a Academia Brasileira de Letras apresentou a quinta edição do seu Vocabulário Ortográfico.

Em outubro de 2009 a Porto Editora lançou, no I Seminário de Lexicologia da AGLP, em Santiago de Compostela, o seu Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, adaptado ao Acordo Ortográfico. Realizado sob a direção do professor Malaca Casteleiro, da Academia das Ciências de Lisboa, contém 800 vocábulos do contributo galego, sendo a primeira vez que um vocabulário português inclui explicitamente vocabulário de uso corrente na Galiza. Posteriormente, em março de 2010, a Porto Editora divulgou na sua página web o Vocabulário, para consulta gratuita. Proximamente incluirá o mesmo léxico, com as suas definições, no Dicionário da Língua Portuguesa.

A segunda revisão do Léxico da Galiza, correspondente a janeiro de 2010, e que chegou aos 1200 vocábulos, foi incluída em 27 de abril de 2010 no Vocabulário Priberam, consultável na internet, na sequência do Acordo de Colaboração entre a Academia Galega e a Priberam Informática, assinado esse mesmo mês. O documento estabelece, também, a inclusão do léxico galego com as suas definições no Dicionário Priberam.

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AGLP assinou Protocolo de Colaboração com a Fundação Dr. António Agostinho Neto

Fundação Dr. António Agostinho Neto

A AGLP assinou um Protocolo de Colaboração e Apoio Recíproco com a Fundação Dr. António Agostinho Neto.

O Acordo, no âmbito da investigação científica, a cultura e a divulgação da língua portuguesa, foi firmado pelo presidente da Academia Galega, Prof. Doutor José-Martinho Montero Santalha e a presidente da instituição angolana, S.E. D. Maria Eugénia da Silva Neto, viúva do Doutor Agostinho Neto.

Angola acolhe a VIII Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP em 23 de julho em Luanda. A XV Reunião Ordinária do Conselho de Ministros vai acontecer em 22 de julho, sendo precedida pela 135º sessão do Comité de Concertação Permanente, no dia 21, e pela XXI Reunião dos Pontos Focais, a 17 e 18 de julho.

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Pleno da AGLP aprova nova comissão

Pleno AGLP

O Pleno da AGLP, reunido em Santiago de Compostela no passado dia 26 de junho, decidiu a criação da figura dos Institutos Associados e da Comissão de Relações Internacionais.

Os académicos, que organizaram as atividades do segundo semestre de 2010, aprovaram a publicação dos próximos volumes da Coleção "Clássicos da Galiza", cujo segundo número será Queixumes dos Pinheiros de Eduardo Pondal. Aprovaram também a associação do Instituto Galego de Estudos de Segurança Internacional e da Paz, IGESIP, que irá colaborar com a Academia nos âmbitos de interesse comum.

A Comissão de Relações Internacionais, integrada por 5 académicos, estará coordenada por Joám Evans Pim, que até ao mês de abril exercia a função de Delegado no Brasil.

Outras questões tratadas foram os trabalhos da Comissão de Lexicologia cujo léxico, com definições, será integrado em vários dicionários da língua portuguesa.

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A AGLP assina novos protocolos

ProtocolosO Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (IPOL) com sede em Florianópolis, Santa Catarina, a Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN) com sede em Curitiba, Paraná e o Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA), sediado no Funchal, Madeira, são as instituições que mais recentemente têm assinado Protocolos de Colaboração e Apoio Recíproco com a Academia Galega da Língua Portuguesa.

O IPOL é organismo assessor do Governo Federal do Brasil, com grande experiência na gestão e assessoramento em línguas e um amplo catálogo de publicações. O seu presidente, Gilvan Müller de Oliveira, participou em 7 de abril de 2008 na Conferência Internacional sobre o Acordo Ortográfico, na Assembleia da República de Portugal.

O protocolo assinado com a ABRALIN entre o presidente da AGLP, José-Martinho Montero Santalha e a presidenta da ABRALIN, Maria José Foltran, inclui a colaboração na publicação de artigos, para além do intercâmbio de publicações, segundo o qual a Academia já recebeu o volume 7 da revista ABRALIN, , núm. 1 (Jan./Jun. de 2008) e núm. 2 (Jul./Dez. De 2008).

O CEHA foi criado em 1985 pelo Governo Regional da Madeira para promover a  investigação histórica sobre as ilhas atlânticas. O protocolo de colaboração assinado com a AGLP em 2010 liga por primeira vez uma instituição galega e uma madeirense, iniciando assim os primeiros passos para uma colaboração mais estreita e um mútuo conhecimento entre ambas regiões atlânticas.

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