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IOLANDA ALDREI, NOVA ACADÉMICA DA AGLP

Na reunião plenária do sábado, 1 de agosto de 2020, foi eleita nova académica de número da ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA Iolanda Rodrigues Aldrei

Nasceu em Santiago de Compostela no ano 1968. Desde 2013 mora no Vale do Pico Sacro. Escritora e professora, é licenciada em Filologia Hispânica pola Universidade de Santiago de Compostela (1991) e em Filologia Galego-Portuguesa pola Universidade da Cunha (1992). Formou-se também em didática é pedagogia, com um mestrado no ano 1992 e em Estudos Portugueses na Universidade Nova de Lisboa. 
As suas publicações científicas focam os âmbitos da Linguística, a Sociolinguística, os Estudos Literários e a Didática, com artigos e estudos como:  As Literaturas lusófonas, o caso da literatura galega, Revista Internacional Nós, n. 13-18- 1989,  Análise Sociolinguística do presente de Galiza e Portugal, Jornadas de Estudo Marco de Canaveses, v. 1- 1989,  A catástrofe, relato breve de Eça de Queiroz,  (em colaboração com António Gil Hernández e Ângelo Brea Hernández) Agália n. 20, 1990, Duas visões da morte e da existência :o carpe diem e o quotidie morimur: Poliziano vs. Quevedo, 1991, Revista Internacional Nós, n. 19-28- 1989, A conjunção das tradições celta é sebastianista em Na noite estrelecida de R. Cabanilhas, 1991 Revista Internacional Nós, n. 19-28- 1989, As relações da literatura galega com a portuguesa, 1991 Encontros de escritores e jornalistas da Bairrada,  Eva no recado de Eva de Lourdes Hortas, 1993, Simpósio Internacional Mulher e cultura, USC,  Aproximação ao estudo de La Reine Morte de Henry de Montherland, 1994, As vozes narrativas em Mayombé de Pepetela, 1994, Revista Internacional NÓS, n. 35-40,  A língua veicular no ensino primário e secundário na Galiza, 1995, Revista Internacional NÓS, n. 41-50,  As Literaturas lusófonas, situação atual e tipologias, Instituto de Estudos Luso-Galaicos, 1994/ Revista Internacional Nós, n. 35-40,  Notas sobre uma conversa cumprida com Jenaro Marinhas del Valle, Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa n 2, 2009, As filhas de Dana, 2014, Revista digital Palavra Comum, O Cervo do Monte (coautora com Xavier Ponte Casas) Revista digital Palavra Comum, autora da recopilação e estudo sobre Literatura Galega Contemporânea Letras para lembrar. Fragmentos de grandes obras da literatura galega Escolma e estudo Iolanda Rodríguez. LIBRO ED. Ibersaf colaboração Secretaria Geral de Política Linguística da  Junta da Galiza. Também investigou no Instituto de Ciências da Educação da USC, colaborando no Projeto de Investigação “Língua para Informar-se, saber e opinar”.
Para além de diferentes publicações culturais, antologias, livros coletivos, blogues, jornais e revistas, têm dado ao prelo e  obra literária poética (A Palavra no ar, 1990, Memória de nove lúas, 1994, O Grimório Azul de Samaná, 2011, O Segredo de Sheela na Gig, 2017, Quando a Joana voltou, 2018)  e narrativa (Entrecontar, 2020, Através Editora), assim como levado aos cenários múltiplos textos dramáticos. A narração oral é também um outro jeito de compartilhar os seus textos, do mesmo jeito que os recitais poéticos. 
Como docente trabalha no Ensino Secundário nas áreas de Artes Cénicas , da Língua e Literatura Galega e na Língua e Literatura Espanhola, na Formação do Professorado e na Direção Teatral de grupos de crianças e jovens para a interação da diversidade. 
Como ativista fez parte de diferentes associações e entidades culturais, interculturais e ecologistas e participou em múltiplos eventos culturais, reivindicativos e solidários. Também de publicações e iniciativas editoriais coletivas como  Ed. Do Dragón, Elipse, Cadernos Q de Vían ou A Porta Verde do Sétimo Andar. 
Agradece prémios, reconhecimentos e homenagens, continua a criar e investigar, também a ensinar, enquanto deixa medrar o seu ser de mãe de família e labrega na consciência do convívio na  Terra. 

 

Reuniões plenárias da Fundação AGLP

Reuniões plenárias da Fundação AGLP

O sábado 1 de agosto tiveram lugar, na Casa da Língua Comum de Santiago de Compostela, as reuniões da Fundação e Academia Galega da Língua Portuguesa.

Entre outros assuntos, os académicos foram informados detalhadamente das atividades realizadas durante o ano em curso, com especial atenção às relações internacionais. Foram também apresentadas e aprovadas as contas da Fundação. Acordou-se igualmente um programa de atividades para os próximos meses, que inclui diversas publicações e atividades divulgativas.

Procedeu-se, na mesma sessão, à renovação dos cargos da Comissão Executiva, e aprovaram-se as candidaturas de novos membros da Academia. 

Iolanda Rodrigues Aldrei, natural de Santiago, foi eleita nova académica de número. No capítulo dos académicos correspondentes foram eleitos, também por unanimidade, os escritores Samuel Pimenta (Portugal) e Paulo Soriano (Brasil).

A assistência produziu-se tanto de forma presencial como virtual, através de uma plataforma de internet que permite a participação, discussão e votação de todos os pontos da ordem de trabalhos.

 A composição da Comissão Executiva, que conjuga experiência e renovação, é a seguinte:

Presidência, Rudesindo Soutelo
Vice-Presidência, Ângelo Cristóvão
Secretaria, Pedro Casteleiro
Vice-Secretaria, Teresa Moure
Tesouraria, Concha Rousia
Arquivo-Biblioteca, Joám Trilho

 

Arquivo Fontenla.
A Fundação executou, durante os primeiros meses de 2020, com o apoio económico da Deputação da Corunha, a primeira parte do Projeto Fontenla, que constitui um importante património histórico da cultura e o ativismo social da Galiza. 
Esta primeira fase esteve orientada à classificação, identificação e catalogação do Arquivo doado pelo académico de honra José Luís Fontenla, que inclui, entre outros documentos relevantes, a totalidade dos originais da Comissão Galega do Acordo Ortográfico. Nos próximos meses está previsto iniciar a segunda parte do projeto, consistente na digitalização de milhares documentos, por forma a torná-los acessíveis a investigadores e académicos, através do programa Molécula. 


PROJETO DE INVENTÁRIO DE FUNDOS DA DOAÇÃO DA FAMÍLIA FONTENLA

 

PROJETO DE INVENTÁRIO DE FUNDOS DA DOAÇÃO DA FAMÍLIA FONTENLA

Introdução:

 

A Família Fontenla doou à Fundação Academia Galega da Língua Portuguesa os seus fundos documentais e objetos de museu fruto da sua vida pessoal e profissional junto com os seus interesses sobre o conhecimento da cultura, da língua e da vida social, cultural e política galega. O pai, José Luís Fontenla Méndez (?-1999) foi mestre na república, colaborador do Seminário de Estudos Galegos e participante da Federação das Mocidades Galeguistas). O filho, José Luís Fontenla Rodriguez (1934-) jurista, escritor, pintor e ativista cultural, colaborou na fundação de editoras, revistas e jornais, participou ativamente da Comissão Galega do Acordo Ortográfico da Língua portuguesa. Os dois som figuras chave da nossa cultura e o seu acervo pode contribuir ao conhecimento da história, da sociedade e da cultura galega.

Carta a D. Ricardo Carvalho Calero

O professor Ramom Reimunde assina esta carta ao seu mestre, Ricardo Carvalho Calero.

 

Carta a D. Ricardo Carvalho Calero

Ramom Reimunde

 

Caro D. Ricardo:

Escrevo-vos esta carta trinta anos depois de que vos fostes além para contar-vos o que se passou com as vossas ensinanças, neste 17 de maio em que por fim se vos dedica o Dia das Letras Galegas injustamente adiado, na onomástica engraçada de Sam Pascual Bailom, no meio desta pandémia confinada que impede celebrar a festa como vós merecíeis. Há outras doenças, como a de não poder escrever o galego como o português para toda a lusofonia planetária. Essa era a vossa mensagem.

Sei que trás tantos anos de esquecimento os vossos restos corpóreos são pó e cinza no cemitério de Boisaca, mas o vosso espírito segue vivo entre nós. Se não a vós, chegará aos vossos tudo o que está aparecendo nestes tempos: livros, banda desenhada, recitais, artigos, fotos e mesmo vídeos que tínhamos bem guardados, onde vos podemos ver e ler bem vivo e atual. As redes sociais estám que fervem com notícias e atos sobre vós.

As cousas com o reintegracionismo da nossa língua não foram tão bem como pensávamos e esperávamos utopicamente então, e mais no vosso caso, que éreis muito optimista e animador; nem foram tão mal, porque apesar de tudo o que fizeram por silenciar, sobrevivem. Passou algo similar à tão citada e louvada transição democrática de Suárez, porque tudo estava bem atado e seguiriam os mesmos de sempre aferrados ao poder sustentado pelas antigas forças vivas e económicas que tudo o governam para que nada cámbie. Com uma autonomia só administrativa, voltamos ao isolacionismo e a espanholização da língua, afastando-nos de aproximações tímidas ao filho português.

Muitos escritores e intelectuais galegos, progressistas na política e proclives ao princípio ao reintegracionismo galego-português, retrocederam e venderam-se por um miserável prato de lentilhas institucional ou editorial e foram colaboracionistas ingénuos das forças antigalegas e espanholistas, ainda alguns professores de galego.

Nos jornais e nas editoras dos 90 não nos permitiram publicar na normativa reintegrada da Agal, da que fostes membro de honra e impulsor. Porém, em silêncio, seguimos publicando livros e revistas como Agália, e dando aulas na ortografia internacional não sem problemas burocráticos. No 2000 falava-se de normativa de concórdia em mínimos reintegracionistas. Tudo foi fume. No 2008 trinta académicos demos o seguinte passo e subimos o último degrau da escada fundando a AGLP e escrevendo o galego que falamos com ortografia portuguesa. Já vos tinha comentado eu que nessa escada de mínimos a máximos tanto se podia subir como baixar, e alguns desceram à normativa oficial castelhanizante, com a que os galegos estamos perdendo utentes e falantes, e quiçá a guerra. Afinal, ganhará a última batalha a norma lusófona.

Ainda não conseguimos entrar como membros plenos na CPLP, mas lograremos. A lei Paz Andrade foi aprovada no Parlamento Galego para potenciar o conhecimento do português. Mas é letra molhada e falta vontade política e orçamento para as aulas.

Estivestes vós em vida preocupado por guardar as formas prudentes e dar uma imagem séria e científica. A vossa figura exemplar, que trataram de apagar, agranda-se com o tempo e a divulgação da vossa obra. A vossa herança chegará às novas gerações.

Não vos desanime o ostracismo que sofrestes nos últimos quarenta anos porque não poderám ocultar a pérola que havia dentro. Querem eles apropriar-se do vosso nome, mesmo insistindo no Carballo com b e ll do passado, não compartindo as vossas ideias finais sobre a língua, com hipócritas louvanças que só neste dia luzem os jornais com titulares em galego nas portadas. Diremos-lhes como os de Rompente: retirade as vossas sujas mãos de Carballo, porque Carvalho Calero é nosso, de todos, como Castelao.

Com os melhores cumprimentos do seu aluno e discípulo menor. R que R.

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