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Gonçales Blasco, Luís (1941)

Luís Gonçales Blasco, "Foz"

Nado em Foz (1941), já desde a adolescência se interessa na identidade e na literatura da Galiza. Começa, em Madrid, estudos de Ciências; lá entra em contato com o fato de estudantes e trabalhadores galegos Brais Pinto onde se forma politicamente no nacionalismo galego e, socialmente, na esquerda: conheceu Méndez Ferrín que influiu muito nele como reflete no artigo «Ferrín na minha vida», publicado na obra coletiva A semente da nación soñada. Homenaxe a Méndez Ferrín (Xerais/Sotelo Blanco, 2008).

Em Compostela toma parte ativa no movimento estudantil dos anos sessenta.

Cofundou o Conselho da Mocidade, organização juvenil para recuperar o galeguismo político, que liquidaram Ramón Piñeiro e outros. Em julho de 1964 participa na fundação da União do Povo Galego.

Pelas suas atividades políticas no campo nacionalista e estudantil, em 1968 tem de se exilar a França, onde continua a trabalhar para a União do Povo Galego; é o primeiro responsável pela criação da secção europeia da mesma. Quando consegue o passaporte espanhol, em 1977, viaja à Galiza e a sua vida discorre entre ambos os países. Em 1978 começa uma aventura, com alguns amigos, como livreiro em Viveiro, nesta altura ainda alterna a sua vida entre França e a Galiza.

A livraria acabaria em fracasso económico, embora lograsse notável sucesso cultural. A seguir, acha o seu futuro no ensino, ao superar as oposições para professor de secundária de Língua e Literatura Galegas nos inícios dos oitenta. É na altura que ingressa na Associaçom Galega da Língua, de que foi vice-presidente.

Gil Hernández, António (1941)

António Gil Hernández

É membro da Comissão de Lexicologia e Lexicografia, e diretor do Boletim da AGLP no Conselho de Redação e Administração da revista.

Nascido em Valhadolid (“Comunidad de Castilla y León” no “Reino de España”), vive na Galiza desde 1969. Licenciado em “Filosofía y Letras”, secção Românicas, subsecção Espanhol, pela Universidade de Santiago de Compostela, exerceu a docência no Colégio Universitário da Crunha, dependente então da Universidade de Compostela, como professor de Linguística Geral e Crítica Literária. Também exerceu a docência no IES "Salvador de Madariaga", na Crunha, desde o ano 1978 até ao 2010, em que se reformou como funcionário do reino da Espanha. Desde novembro desse ano continua a gozar do estado de "classe passiva" levando adiante algumas atividades, relativamente humanas.

Cofundou a Associaçom Galega da Língua em 1981, de que foi secretário. Entre outras entidades, participou ou participa na Associação Sócio-Pedagógica Galega, nas Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, na Associação de Amizade Galiza-Portugal, assim como na Sociedad Española de Linguística.

Começou a colaborar nos Colóquios da Lusofonia em 2006, «Do Reino da Galiza até aos nossos dias: a língua portuguesa na Galiza», com a comunicação intitulada «Aos 100 anos da Real Academia Gallega de la Coruna. Mais uma análise de discurso.» Nesse colóquio puseram-se as bases para a constituição da AGLP.

Entre as suas publicações destacam-se: Que galego na escola? (1984), coletivo, e Silêncio ergueito (1996), ambos nas Eds. do Castro. No primeiro, expõe as denominadas «Teses reintegracionistas” ou “integracionistas” das falas galegas à língua comum, portuguesa. No segundo compila artigos jornalísticos de 1979 a 1982.

Em 2005, a Associação de Amizade Galiza-Portugal publica-lhe Temas de Linguística Política, seguidos dum avanço de Temas de Política Linguística.

Leves reflexões sobre política nacional “española”. É editor da Obra selecta (poesia e ensaio) de João Vicente Biqueira (1998), como núms, 43-46 de Cadernos do Povo. Revista Internacional da Lusofonia.

Artigos seus foram publicados nas revistas Agália, O Ensino, Nós, entre outras.

Participou nos Congressos organizados pela AGAL e pelas IFG-P. Também é autor de textos literários, como Baralha de sonhos (1985), Luzes e espírito (1990) e, em volume coletivo, Só para falar de amor (1991), publicados em suporte papel; como livros-e, no portal brasileiro Recanto das Letras, estão Ela e Ele (2009), Rimas a Amarílis (2008) Silveira Lírica (I) (2008), Ut Pictura... Poemas a Cármen Nóvoa (2008), Tractatus de Euphemica Dictione (2008) “conversa lírica com Cristina de Mello”, Do Amor de Tudo Quanto é Livre (2008), versão corrigida da Só para Falar de Amor, Luzes e Espírito (2008), versão corrigida da edição em livro, Contos Nada Exemplares (2008), antologia dos publicados com esse título no PGL.

Evans Pim, Joám (1983)

Joám Evans Pim

 É editor e membro do Conselho de Redação do Boletim da AGLP.

Nascido na Crunha, seguiu estudos de graduação em Jornalismo na Universidade de Santiago de Compostela e em Antropologia Social e Cultural na Universidade Nacional de Educação a Distância. Realizou o mestrado no programa de Comunicação e Jornalismo da Universidade de Santiago de Compostela, alcançando em 2007 o Diploma de Estudos Avançados; e em Paz e Segurança Internacional no Instituto Universitário “General Gutiérrez Mellado”, alcançando o Diploma de Estudos Avançados também em 2007. Completou a sua tese de doutoramento na Universidade de Santiago de Compostela, pendente de sua defesa.

Foi Professor no Departamento de Comunicação da Universidade de Santiago de Compostela e Diretor do Curso de Especialização em Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade Internacional Menéndez Pelayo. Em 2007 foi Visiting Research Scholar no Spark Matsunaga Institute for Peace da Universidade do Havaí.

Reside no Brasil trabalhando como coordenador de comunicação e pesquisa na organização não governamental Center for Global Nonkilling, sediada no Havaí.

Entre outras posições incluem-se: presidente do Instituto Galego de Estudos de Segurança Internacional e da Paz (2005-2009), Secretário Executivo do Observatório Galego da Mídia (2006-2008); Secretário da Presidência da Federação Lusófona de Ciências da Comunicação (2006-2007); Membro do Conselho Assessor do Centro de Estudos de História do Atlântico (Governo Autónomo da Madeira); Membro do Conselho Assessor da Revista de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense; Assessor do Centro de Estudos Estratégicos da Universidad del Rosario (Colômbia); Diretor das revistas Asteriskos e Strategic Evaluation.

Entre as suas publicações, destacam-se algumas em que participou como editor ou autor: Toward a Nonkilling Paradigm (2009); Brazilian Defence Policies. Current Trends and Regional Implications (2009); Traditional Marking Systems: Presence, Symbolism and Usage (2009); I+D+i: novos marcos, novos retos (2008); Entre os outros e nós. Estudos literários e culturais (2008); Estudos árabes e islâmicos. Perspectivas desde as ciências sociais (2008); Mulheres em conflito. Presenças e ausências (2007); Mocidade Investigadora Galega (2007); Essays on Atlantic Studies. Rediscovering the Atlantic Maze (2006); Estudos Atlânticos. Novos rumos para uma matriz multidisciplinar circum-atlântica (2006); Paz e segurança para o século XXI (2006) e Contributos para a compreensão (2005).

Também contribuiu numerosas entradas em obras de referência como a The Oxford International Encyclopedia of Peace (Oxford University Press) ou a International Encyclopedia of Political Science (CQ Press/Sage). Outras publicações destacadas são o estudo introdutório à edição portuguesa d’À Paz Perpétua por Immanuel Kant assim como numerosos artigos em publicações periódicas como Brazilian Journalism Review (Brasil); DEF (Argentina); Nação e Defesa (Portugal); Indaga (Ilhas Canárias); ANTROPOlógicas (Portugal); Geopolítica (Portugal) ou Revista de Antropología Experimental (Reino da Espanha).

Durão Rodrigues, Carlos (1943) ♱

Carlos Durão Rodrigues

Nasceu em Madrid, de família galega com tradição emigrante (Brasil, Catalunha, Cuba, Venezuela), com a que morou nos primeiros anos em diversas localidades galegas (Escudeiros, Ferrol, a Granha, Guimarei, Riba d’Ávia, Tevra, Vigo, Víncios), o que lhe forneceu clara perspetiva da variedade das falas galegas. Estudou en Vigo (bacharelato), Santiago (começo de estudos universitários) e Madrid (licenciatura de Filosofia e Letras, ramo de germânicas), donde partiu para Londres, em regime de intercâmbio universitário por dous anos, e em situação de exílio até à morte do general Franco. Foi professor de idiomas em colégios ingleses, redator radiofónico no Serviço Espanhol e Português da BBC, e tradutor técnico em organismos britânicos e do sistema da ONU.

Em Londres participou em diversos movimentos dos anos 60, com bascos, catalães, galegos e portugueses; manteve contatos com o derradeiro cônsul da República española, com membros do Conselho de Galiza e com outros exilados.

Em 1970 foi cofundador do Grupo de Trabalho Galego de Londres, que publicava um Boletim para familiarizar os mestres rurais galegos com a primeira Lei do Ensino: ao seu Suplemento contribuíram os professores portugueses Agostinho da Silva e Rodrigues Lapa, e nele fizeram-se uns primeiros ensaios de adaptação de textos galegos à ortografia internacional. O Grupo de Trabalho Galego de Londres publicou um Plano Pedagógico Galego (1971).

Com Guerra da Cal teve uma relação assídua quando este residiu em Londres nos anos 90. Também durante muitos anos com o galeguismo do interior em geral, e mais tarde particularmente com o reintegracionismo.

Como membro do Comité de Cultura do Centro Galego de Londres, organizou durante muitos anos atividades como o Dia das Letras Galegas, o Dia da Pátria Galega, a biblioteca e a revista do Centro, participando também em revistas da emigração, conferências, etc. E deslocou-se para atividades similares a otros centros da emigração galega na Europa (Amesterdão, Genebra, Groninga, Munique). Representou o CGL na IV Reunião da Federação Mundial de Sociedades Galegas da Emigração (Santiago, 1984), no Comité Britânico pró Jacobeu (Londres e Santiago, 1993), e na 1st Oxford Conference on Galician Studies (1991).

Foi correspondente/colaborador das publicações Grial, Teima, A Nosa Terra, Agália, O Ensino, NÓS, Cadernos do Povo, Hífen, membro das Irmandades da Fala, da Associação de Amizade Galiza-Portugal, da Associaçom Galega da Língua, da AELG (até 1986), e académico da Academia Galega da Língua Portuguesa.

Entre as suas publicações principais: A teima (novela) (1973); Galegos de Londres (romance) (1978); O internado (relato, premiado no 1° concurso “Pedrón de Ouro”, 1975) (1977); O silencio, nós (novela) (1988); Poemas do não (1987); Focagens/Fogagens, sob chancela das IF, 1991; Paralaxes, id., 1994; Prontuário Ortográfico das IF (autor e redator principal) (1984), que introduziu no movimento reintegracionista grafias como “Castelão”, e que forneceu duas palavras específicas galegas para incorporar no Acordo da Ortografia Unificada, de Lisboa, 1990.

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