VISITA À CPLP

Uma delegação da Academia Galega da Língua Portuguesa realizou uma visita oficial à sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, no dia 3 de Agosto, na sequência da admissão da AGLP nesse organismo internacional.

A delegação galega esteve integrada por Rudesindo Soutelo (Presidente), Ângelo Cristóvão (Vice-Presidente) e Maria Dovigo (Delegada em Lisboa), sendo recebidos em audiência pela Diretora Geral da CPLP, Doutora Georgina Benrós de Mello.

Na reunião foram tratados vários assuntos relacionados com a recente concessão do estatuto de Observador Consultivo à Academia, bem como a melhor fórmula para a colaboração, e as atividades a desenvolver no futuro próximo pela instituição galega, no quadro das políticas de promoção da língua portuguesa.

 

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CPLP CONCEDE ESTATUTO DE OBSERVADOR CONSULTIVO À ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA

O Conselho de Ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, na sua XXII reunião ordinária, realizada em Brasília no dia 20 de julho de 2017, decidiu conceder a categoria de Observador Consultivo à Fundação Academia Galega da Língua Portuguesa.

 

A decisão ora adotada é duplamente significativa, por ser a primeira entidade da sociedade civil galega a participar oficialmente neste organismo, o que poderá vir a reforçar as posições pró lusófonas na Galiza, e por tratar-se de uma Academia que defende a unidade da língua portuguesa, de que o galego faz parte.
 
O presidente da Academia, professor Rudesindo Soutelo, salientou a importância deste reconhecimento, que faz extensivo a todos os cidadãos galegos, instituições académicas e entidades culturais que partilham a visão do português como norma internacional válida para a Galiza, e manifestou o seu agradecimento ao governo da República de Angola, que patrocinou a candidatura da Academia com o apoio explícito de outros países membros, como já o tinha feito na Cimeira de Luanda, em 22 de julho de 2011, bem como à Fundação Doutor António Agostinho Neto, pelo seu inestimável apoio ao longo destes anos.

 

A Academia Galega da Língua Portuguesa foi criada formalmente em 20 de setembro de 2008 em Santiago de Compostela. Realizou a sua sessão inaugural em 6 de outubro do mesmo ano, com a presença de representantes da Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras, Governo Autónomo da Galiza e diversas personalidades lusófonas. Formada por 32 académicos numerários, mantém atualmente um relacionamento estável com mais de 30 instituições de Angola, Argentina, Brasil, Canadá, Goa (Índia), Macau (China) e Portugal.

Neste breve espaço de tempo integrou o Léxico da Galiza no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora e no Vocabulário Priberam, através do programa informático FLiP.

 

Publicou 8 números do seu Boletim, iniciou uma Coleção Clássicos da Galiza, realizou uma série de Seminários de Lexicologia, publicou o Vocabulário Ortográfico da Galiza, com 150,000 entradas, organizou diversos encontros internacionais em Santiago de Compostela, e colaborou em diversas Conferências da Comissão de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP. Tem, como dicionário de referência, o Dicionário Estraviz, atualizado conforme ao Acordo Ortográfico de 1990, e acessível gratuitamente na internet.

 

A Academia Galega da Língua Portuguesa é uma Fundação registada no Ministério da Cultura da Espanha em 1 de março de 2011 com o número 980, sendo de âmbito estatal. Entre as suas funções estatutárias encontra-se a defesa da unidade da língua portuguesa, e o assessoramento a instituições públicas e governos em matéria de relações internacionais com os países de língua portuguesa. Tem a sua sede na Casa da Língua Comum, em Santiago de Compostela. Contacto: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

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Teresa Moure Pereiro

Teresa Moure Pereiro é Professora Titular de Linguística Geral na Universidade de Santiago de Compostela, a cidade onde mora e, de todos os espaços do mundo, o mais vinculado à sua identidade.

 

1.    MÉRITOS ACADÉMICOS

 

Licenciatura em Filologia Hispânica na Univ. de Santiago de Compostela, com defesa pública da tese de licenciatura, sob direção do Dr. Guillermo Rojo (Las construcciones biactanciales del español y su proyección en el eje de la transitividad). Sobresaliente cum laude.

 

Doutoramento em Linguística (Univ. De Santiago de Compostela), com defesa pública da tese, dirigida pelo Dr. Guillermo Rojo e intitulada La alternativa no-discreta en linguística. Fundamentos metodológicos y proyección sobre los conceptos gramaticales. Sobresaliente cum laude e Prémio extraordinário de Doutoramento.

 

Bolsa de Investigação FPI, a cargo do Ministério de Educação, no quadro dum projeto para informatizar uma base de dados sintáticos do espanhol. Concedida entre 1992 e 1996, renuncio a ela no 94 por ter concluído a tese. Nesse período de formação, dada a natureza do projeto a que me incorporo, adquiro fundamentos de programação e de linguagens informáticas.

 

Premio Internacional de Software educativo do Ministerio de Educación y Ciencia espanhol.

 

Títulos oficiais de idiomas com nível B2 de inglês, C2 de francês e C2 de português.

 

Contratos de Professora ajudante e professora titular interina na USC até que em julho de 1997 obtenho por concurso público o cargo de Professora titular de Linguística geral que continuo a exercer na atualidade na Universidade de Santiago de Compostela, com dedicação a tempo completo.

 

Experiência profissional. Nestes 20 anos tenho lecionado diferentes matérias dentro da área de conhecimento da Linguística geral na Faculdade de Filologia, e nas Faculdades de Filosofia e de Educação. Com perfis mais especializados, venho encarregando-me das matérias de Teoria e Métodos em linguística, Teoria feminista e linguagem, Sociolinguística e Tipologia linguística (universais da linguagem e questões relativas ao imperialismo linguístico e à extinção maciça das línguas no mundo, tanto no que diz respeito à perda empírica de dados, como ao paradigma ecológico que se conhece como Ecolinguística). Na atualidade, também participo em três programas de Mestrado: Linguística aplicada, Teoria da Literatura e da Cultura e Estudos de género. Para além da consideração objetiva que puder derivar-se desta ocupação profissional, quereria salientar, de maneira mais subjetiva, a satisfação que produz a prática docente, atividade teatral e performática, que permite superar os próprios pontos de vista e cultiva o espírito crítico e a rebeldia interior. O trato direto com o estudantado produz um tipo de conhecimento diferente, sustentado no diálogo e na frequente necessidade de pôr tudo às avessas para continuar a aprender.

 

Linhas de investigação: Sociolinguística e ecologia das línguas, Universais da linguagem e diversidade das línguas em parâmetros antropológicos (com participação em diferentes projetos de investigação relativamente ao inventário da linguo-diversidade e à relação entre linguagem e ideologia), Estudos de género.

 

 

 

2.    PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES ACADÊMICAS

 

(2014): “Despotismo ilustrado 2.0: ¿Es posible una perspectiva de género sin mujeres?" en Sande Mayo & Torrado Tarrío, coords. (2014): Justicia restaurativa y violencia de género, Univ. de Santiago de Compostela, 2014, ISBN: 978-84-16183-16-6, 21-40.

 

(2013): "Experiencia docente: Negociando o xénero na conversa", II Xornada de Innovación en Xénero. Docencia e investigación, Univ. de Vigo, ISBN: 978-84-8158-601-5, 2013, 99-112.

 

(2012): "Cen anos loitándomos pola rehabilitación e contra a decadencia da lingua galega" en G. Sanmartín Rei, ed., Consideracións sobre a decadencia e a rehabilitación da lingua galega. Homenaxe a Manuel García Blanco, Revista Galega de filoloxía, monografías, n 7, ISBN: 978-84-9749-527-1, Univ. da Corunha, 2012, 95-106.

 

(2011): Ecolingüística. Entre a ciencia e a ética, Servizo de publicacións da Univ. da Coruña, ISBN:978-84-9749-455-7.

 

(2011): "A variante de xénero en linguas minorizadas: o caso galego", Arena Romanistica, nº 9, ISSN: 1890-4580, Univ. de Bergen (Noruega) 2011, 96-115.

 

(2010): “Mallando nos complementos directos: un ornitorrinco na sintaxe do galego”,

 

Revista galega de Filoloxía, nº 11, Univ da Corunha, ISSN: 1576-2661, 79-103

 

(2010): “Falarmos galego as mulleres, por que non?” en X. Mosquera Carregal, ed.,

 

Lingua e xénero. VI Xornadas sobre Lingua e usos, Servizo de publicacións da Univ. da Corunha, ISBN: 978-84-9749-404-5, 2010, 147-169.

 

(2008): “Xénero e linguaxe, unha cuestión estancada”, Festa da palabra silenciada, Vigo, 2008, ISSN: 1139-4854, 11-27.

 

(2007): “A violencia de xénero, esa innomeábel: De Griselda a Elvira Rodríguez de Ourense”, Festa da palabra silenciada, ISSN: 1139-4854, Vigo, 2007, 81-89.

 

(2006): “É o inglés imprescindíbel para a investigación? A necesidade de recoñecermos o plurilinguismo”, Lingua e Investigación. II Xornadas sobre lingua e usos, Univ. da Corunha, ISBN: 84-9749-200-5, 2006, 93-108.

 

(2003): A batalla das linguas no mundo actual. Multilingüismo e antiglobalización”, Grial, nº 160, Vigo, ISSN: 9-770017-418006-00160, 2003, 19-29.

 

(2003): “Ética y lenguaje”, El Basilisco nº 33, Univ. de Oviedo, 2003, 47-56.

 

(2002): La lingüística en el conjunto del conocimiento. Una mirada crítica, Lugo, Tris-Tram editorial. ISBN:84-89377-33-2.

 

Moure, T. & J.J. López Rivera (2002): “Ideoloxía e lingüística, un equilibrio inestable: o caso do Ethnologue”, R. Lorenzo, eds., Homenaxe ó profesor Fernando Tato, Univ. de Santiago de Compostela, 2002.

 

(2001): Universales del lenguaje y linguo-diversidad, Barcelona, Ariel, 2001. ISBN: 84-344-8421-X.

 

(2000): “Epistemoloxía linguística” en F. Ramallo, G. Rei-Doval e X.P. Rodríguez Yáñez, eds., Manual de ciencias da linguaxe, Vigo, Xerais, 2000, 37-62.

 

(1999): “Aspectos da sintaxe do galego desde a perspectiva tipolóxica” en R. Álvarez e D. Vilavedra, coords., Cinguidos por unha arela común. Homenaxe ó profesor Xesús Alonso Montero, Univ. de Santiago de Compostela, 1999, vol 1, 751-766.

 

(1997): “Sobre el carácter no-discreto de la complementación clausal”, Revista de Filología de la Univ. de La Laguna, nº 14, 1997, 109-139.

 

(1996): La alternativa no-discreta en Lingüística. Una perspectiva histórica y metodológica, Serv de pub da Univ de Santiago de Compostela, 1996. ISBN: 84-8121-602-X

 

Moure, T. & I. Palacios (1996): “La didáctica de lenguas: lingüística aplicada en el ámbito académico” en M. Fernández Pérez, coord., Avances en lingüística aplicada, Univ. de Santiago de Compostela, 1996, 47-103.

 

Moure, T. & J. Llisterri (1996): “Lenguaje y nuevas tecnologías: el campo de la Lingüística computacional” en M. Fernández Pérez, coord., Avances en lingüística aplicada, Univ. de Santiago de Compostela, 1996, 147-227.

 

(1995): “Gradaciones tipológicas: evidencias de la ergatividad en lenguas acusativas”, Verba. Anuario galego de filoloxía. nº 22, Santiago de Compostela, 1995, 397-428.

 

(1995): “Sobre el controvertido perfil del complemento directo”, Moenia. Revista lucense de lingüística & literatura, nº 1, Lugo, 1995, 47-110.

 

(1995): “El estatus vacilante del complemento indirecto”, Anuario de lingüística hispânica, Univ. De Valladolid, vol. 11, 1995, 227-307.

 

(1994): “La teoría de prototipos y su aplicación en Gramática (I y II)”, Contextos, Vol.: 12/23-4, Univ. de León, 1994, 167-219.

 

(1993): “El modelo difuso como programa de investigación linguística” en A. Sobrino &

 

S. Barro, eds., Estudios de lógica borrosa y sus aplicaciones, Univ. de Santiago de Compostela, 1993, 245-274.

 

(1991): “El contenido aspectual telicidad en las construcciones biactanciales del español”, Verba. Anuario galego de filoloxía. Univ. de Santiago de Compostela, vol 18, 1991, 353-374.

 

(1991): “La naturaleza linguística del ordenador. Dimensión social de una nueva perspectiva de la Informática”, AAVV, Jóvenes, informática y futuro, Barcelona,

 

Marcombo. 63-70. I Premio do III Certamen Epson de Divulgación informática.

 

3.    TESES DE DOUTORAMENTO DIRIGIDAS

 

Rivas Rodríguez, J.J. (2003): Blowing up ziggurats: the quest for universals of syntax, Universidade de Santiago de Compostela.

 

Moreira Barbeito, M. (2011): Contra a morte das linguas: O caso do galego, Univ. de Santiago de Compostela.

 

Brandão, T. O. (2012): O feminino em análise. A identidade desde uma etnografia das resistências, Univ. de Santiago de Compostela.

 

 

 

 

 

4.    CRIAÇÃO LITERÁRIA

 

2004: A xeira das árbores, Santiago de Compostela, Sotelo Branco [Novela. Premio Lueiro Rey de novela curta. Premio San Clemente. Traduzida a espanhol e italiano].

 

2005: “Unha olhada a Frida Kahlo desde Galiza”, Fund. A Caixa, Santiago de Compostela [Capítulo de livro].

 

2005: Herba moura, Vigo, Xerais [Romance. Premio Xerais de novela. Premio Benito Soto. Premio da AELG, Premio da Crítica Española]. Traduzida para espanhol, português, catalão, italiano.

 

2005: A palabra das fillas de Eva, Vigo, Xerais. [Ensaio. Finalista do Premio Ramón Piñeiro de ensaio. Premio Fund. Galega da Crítica. Traduzida para espanhol.]

 

2005: Outro idioma é posible, Vigo, Xerais. [Ensaio. Premio Ramón Piñeiro de ensaio.]

 

2006: Benquerida catástrofe, Vigo, Xerais. [Romance. Traduzido para espanhol]

 

2007: A casa dos lucarios, Vigo, Xerais. [Novela]

 

2008: O natural é político, Vigo, Xerais. [Ensaio].

 

2009: Unha primavera para Aldara, Xigo, Xerais, [Teatro. Premio Rafael Dieste de Teatro, Premio María Casares ao melhor texto original].

 

2009: Eu tamén son fonte, Vigo, Galaxia. [Álbum ilustrado para adultos. Traduzido para espanhol e asturiano]

 

2009: Mamá, ti sí que me entendes!, Vigo, Galaxia [Álbum ilustrado para adultos. Traduzido espanhol]

 

2010: A intervención, Vigo, Xerais. [Romance. Traduzido para espanhol]

 

2010: Cínicas, A Corunha. Arquivo Teatral Pillado Maior. [Teatro]

 

2011. “Entre o individual e o colectivo. Os infinitos espazos para a transformación social” en AA. VV (2011): Á beira de Beiras, Vigo, Galaxia, 113-122. [Artigo]

 

2012: Queer-emos un mundo novo. Sobre cápsulas, xéneros e falsas clasificacións, Vigo, Galaxia [Ensaio. Premio Ramón Piñeiro de ensaio].

 

2013: Eu violei o lobo feroz, Santiago de Compostela, Através. [Poesia]

 

2014: Politicamente incorreta, Santiago de Compostela, Através. [Ensaio]

 

2014: Uma mãe tão punk, Lisboa, Chiado editora [Romance. Traduzido para espanhol]

 

2015: Ostrácia, Santiago de Compostela, Através editora [Romance].

 

2016: Bolcheviques-Bolxeviques, Santiago de Compostela - Vigo, Através - Xerais [coordenadora da edição. Compilação de ensaios]

 

2017: "Em carne viva", em AA. VV.: Abadessa oí dizer. Relatos eróticos de escritoras da Galiza, Santiago de Compostela, Através. [Relato].

 

2017: "Águas livres", em AAVV, Concurso Literario Internacional Relatos de Agua, Las Palmas de Gran Canaria, Fundación Acuorum. [Relato, I Prémio, modalidade português]

 

2017: "A semântica oculta de Mrs. Hockett", inédito. I Prémio no Manuel Murguia 2017.

 

- Para além de diversas colaborações jornalísticas em Sermos Galiza, Praza pública e Diário Liberdade (Galiza) e Decrecimiento (Espanha), na revista Lectora. Revista de Dones i textualitat, ou como participação em homenagens ou coletâneas.

 

Em Santiago de Compostela, 30 de maio de 2017.

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Entidade galega admitida na CPLP

O Conselho da Cultura Galega foi admitido como observador consultivo na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). A decisão produziu-se durante a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo, realizada em Brasília de 31 de outubro a 1 de novembro.


A CPLP é um foro multilateral criado em 1996. Atualmente está integrado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. O regulamento dos Observadores Consultivos indica que "A categoria de Observador Consultivo pode ser atribuída a organizações da sociedade civil empenhadas nos objectivos prosseguidos pela CPLP, designadamente através do respectivo envolvimento em iniciativas relacionadas com acções específicas no âmbito da Organização".


Junto do CCG foi atribuída também a mesma categoria às seguintes entidades: Fundação João Lopes;  Instituto Pedro Pires de Estudos Cabo-Verdianos, da Universidade de Bridgewater (EUA);  Instituto para a Promoção e Desenvolvimento da América Latina (IPDAL);  Plataforma de Entidades Reguladoras da Comunicação Social dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (PER);  DASP – Sociedade Alemã para os Países Africanos de Língua Portuguesa, e o Instituto Superior de Agronomia, da Universidade de Lisboa.

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Santiago de Compostela na UCCLA

A capital da Galiza aprovou por unanimidade, em reunião da sua Assembleia Municipal (Pleno ordinário) o dia 20 de outubro, a integração na União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) como membro observador. A proposta foi defendida pelo Alcaide (Presidente da Câmara Municipal), justificando-a no desenvolvimento da Lei 1/2014, do 24 de março, para o Aproveitamento da Língua Portuguesa e Vínculos com a Lusofonia (“Lei Paz Andrade”).

Segundo o texto acordado, o Concelho de Santiago entende "de interesse para a cidade", a sua adesão à UCCLA, com o objetivo explícito de "promover o conhecimento da língua portuguesa" e incrementar "os vínculos históricos com outros países e comunidades de língua portuguesa". A associação internacional informou na sua página web que a candidatura será apreciada na próxima reunião da Assembleia Geral.

Como resultado das gestões de mediação realizadas pela AGLP com o Governo de Santiago e o Governo Autónomo da Galiza, o Sr. José Bastos, responsável pelas relações internacionais da UCCLA, visitou a cidade o passado dia 23 de maio de 2016, mantendo uma reunião com os porta-vozes dos grupos municipais e o Presidente da Câmara, Martiño Noriega, em que explicou a estrutura e funcionamento desta associação internacional de municípios. Na mesma jornada teve lugar uma receção oficial pelo Presidente do Parlamento autónomo, Miguel Santalices, e um encontro na Secretaria Geral de Política Linguística com o seu titular, Valentín García.

A integração de Santiago de Compostela abre o caminho para que outras cidades galegas possam se integrar nesse organismo internacional, em que estão representados municípios de todos os continentes, e participar das suas vantagens, nomeadamente no âmbito do turismo, a promoção económica e cultural. A UCCLA mantém uma forte relação institucional com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP.

Notícias relacionadas:

https://www.academiagalega.org/component/k2/1851-uccla-visita-santiago-de-compostela.html

http://www.uccla.pt/noticias/santiago-de-compostela-votou-adesao-uccla

http://santiagodecompostela.gal/hoxe/nova.php?lg=cas&id_nova=15154

http://pgl.gal/santiago-aprova-unanimidade-integrar-na-uniao-das-cidades-capitais-lingua-portuguesa-uccla/

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Solilóquios com Manuel Maria

Com motivo da dedicação do Dia das Letras Galegas do ano 2016 ao poeta galego Manuel Maria, a Academia Galega da Língua Portuguesa edita o livro do académico António Gil Hernández, que constitui o volume 4 dos Anexos do Boletim.

 

O texto está organizado em forma de 33 “retalhos” que ocupam 400 páginas, constituíndo diálogos do autor sobre o conteúdo de 3 livros do

poeta: “Versos do Lume e o Vagalume” (1982), “A Luz Ressuscitada” (1984) e “Oráculos para Cavalinhos-do-demo” (1986). Entre a análise literária, sociolinguística e política, António Gil faz um percurso pelos condicionantes em que se desenvolve a comunicade linguística galega.

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Novos correspondentes da Academia das Ciências de Lisboa

Sessão especial sobre a Galiza na Academia das Ciências de Lisboa

O dia 14 de julho de 2016 terá lugar uma sessão da ACL dedicada à Língua Portuguesa na Galiza, em que os galegos José-Martinho Montero Santalha, José Ângelo Cristóvão Angueira e Isaac Alonso Estraviz tomarão posse como académicos-correspondentes da Galiza.

O encontro, que decorrerá no Salão Nobre, sob o alto patrocínio da Academia Galega da Língua Portuguesa, começará às 15 horas com a intervenção do Presidente da ACL, Artur Anselmo, com uma Saudação à Galiza, seguido do professor Malaca Casteleiro apresentando os novos académicos-correspondentes da Galiza. Será então a ocasião de ouvir os três oradores galegos, finalizando com a intervenção do professor Carlos Reis.

Programa da Sessão “A Língua Portuguesa na Galiza”

–Artur Anselmo, Presidente da Academia: Saudação à Galiza
–João Malaca Casteleiro: Apresentação dos novos académicos-correspondentes da Galiza
–José-Martinho Montero Santalha: A Galiza na Lusofonia
–Ângelo Cristóvão: Valentim Paz-Andrade e a Academia Galega da Língua Portuguesa
–Isaac Alonso Estraviz: Do Návia ao Mondego Semente da Língua Portuguesa
–Carlos Reis: Língua Portuguesa: O meu Lar Perdido e Reencontrado

No fim da sessão, o Presidente da Academia entregará aos novos académicos da Galiza o diploma de sócio-correspondente.

 

Isaac Alonso Estraviz Angelo Cristovao Angueira José Martinho Montero
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Renovada a Comissão executiva da AGLP

 

A Comissão Executiva da Academia Galega da Língua Portuguesa foi renovada na reunião do passado dia 25 de junho, realizada na Casa da Língua Comum de Santiago de Compostela. Para a eleição reuniram 22 académicos, que aprovaram por unanimidade a seguinte composição: Presidente, Rudesindo Soutelo; Vice-Presidente, Ângelo Cristóvão; Secretário, Joám Evans Pim; Tesoureiro, Ângelo Brea; Vice-Secretário, Joám Trilho; Arquiveira-Bibliotecária, Concha Rousia.

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