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"A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS LIMITES DA GALIZA (II)" Académico José M. Barbosa lança segundo volume do livro

Segundo volume do livro A Evolução Histórica dos Limites da Galiza que visa explicar o percurso da Gallaecia/Galiza, através do tempo, a respeito da sua variação territorial até à atualidade.

O livro A Evolução Histórica dos Limites da Galiza pretende ser um trabalho de divulgação que visa explicar, com base em dados em fontes historiográficas, o percurso da Gallaecia/Galiza, através do tempo, a respeito da sua variação territorial até à atualidade. Este processo evolutivo —carregado de eventos fundamentais para a história da Península, da Europa e até da humanidade— não está isento de conflituosidade e concorrências com as outras entidades geopolíticas do seu entorno e mesmo de controvérsias, dum ponto de vista histórico-político, a respeito do seu protagonismo, não reconhecido pela historiografia tradicional espanhola. A leitura dos dois volumes hão de nos levar até uma visão consciencializadora duma realidade até há bem pouco tempo ignorada e difícil de encaixar na narrativa do Estado. Porém, também é necessária uma visão real, conflituosa, dum ponto de vista teórico e intelectual, para criarmos a consciência de galeguidade e gerar uma visão autocentrada do País que nos obrigue a tomar partido por nós próprios, sendo um motivo de autoestima.

Entrevista completa disponibilizada aqui

Ficha técnica da obra

Mais info

  • Publicado em Eventos

III ROTEIRO PELA GALLAECIA SUEVA (Braga, 23 de outubro).

Texto de Irene Veiga (do Conselho Diretivo da Ass. Pró-AGLP).

 No passado sábado, 23 de outubro, na cidade de Braga, a pró-AGLP, junto com a AGLP, as associações BRAGA+, CARRILEIROS, a iniciativa DTS e o grupo REINO DA GALIZA organizaram o III ROTERIO PELA GALLAECIA SUEVA na sua primeira parte (no mês de março, teremos a segunda parte, em terras de Ourense). Participaram por volta de trinta pessoas dos dous lados da raia que nada separa.

Assistimos no encontro a um afetuoso convívio, com vivas mostras de interesse pelas ligações que nos unem através da língua, a cultura e a história comuns. As pessoas portuguesas compreenderam em todo momento que o nosso jeito de falar era a variante galega do português e a comunicação fluiu sem qualquer problema. Nós, galegos/as percebemos uma grande solidariedade com a Galiza e um conhecimento da história e da língua que nos serviu para recarregar energias e nos deu força para continuar com o nosso projeto, que é também um projeto de vida.

Seguindo fielmente o programa previsto e aproveitando as excelentes condições meteorológicas, com um alegre sol que nos acompanhou durante toda a jornada, marcamos visitas ao museu de arqueologia D. Diogo de Sousa, o qual preserva, documenta, valoriza e divulga a história da ocupação humana do território do Noroeste português desde a Pré-História até à Idade Média, em particular da ocupação romana e da cidade de Bracara Augusta; à Torre de Menagem da cidade de Braga, monumento nacional desde 1910, é quase só o que resta do antigo castelo da cidade e conta com uma completa exposição sobre a origem e evolução histórica de Braga. Depois deslocamo-nos até o monte da Falperra para visitar a Estação Arqueológica de Santa Marta das Cortiças, local onde ficam restos de uma basílica e um palácio (provavelmente, o palácio real) da época sueva. A continuação do percurso levou-nos até a capela de São Frutuoso de Montélios, edifício de feitura pré-românica, cruz grega, com influência bizantina e arcos de ferradura, semelhantes aos de Santa Comba de Bande e Santa Eulália de Bóveda, na Galiza. Finalmente visitamos o Núcleo Museológico de Dume (Sé de São Martinho); esta unidade museológica, tutelada pela Junta de Freguesia de Dume, tem como objetivo a preservação, valorização e divulgação das ruínas arqueológicas ali existentes, com particular destaque para os vestígios da Basílica sueva de Dume, bem assim como, do Sarcófago de S. Martinho.

Depois de concluído o roteiro oficial, ficamos em companhia de um grupo de amigos e amigas bracarenses cujo contacto recuperamos quando estivemos a apresentar a banda desenhada CARVALHO, CORAÇOM DE TERRA, na livraria “CENTÉSIMA PÁGINA”. Com eles celebramos o sucesso do roteiro e a nossa amizade e a cumplicidade de sermos galegos/as de cá e de lá. Combinamos para nos voltar a ver no fim de semana do 6 e 7 de novembro, para fazer um percurso por algumas vilas de Ourense e participar no magusto da ARCA DA NOE, no domingo, o qual será um convívio galaico-português.

As relações que se estabelecem entre as pessoas de cá e de lá são tão importantes para fundamentar os alicerces da verdadeira defesa da língua e a história comum como os que se criam entre as instituições; essa é a minha opinião sobre a realidade em que se devia assentar também a luta cultural no âmbito do reintegracionismo.

 Mais info:

 

ASSOCIAÇÃO CULTURAL PRÓ-ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA RENOVA EQUIPA DIRETIVA

Na assembleia telemática realizada no sábado 12 de junho de 2021, a A. C. PRÓ-AGLP procedeu à renovação do seu Conselho Diretivo.

Foi aprovada por unanimidade esta composição:

  • PRESIDENTE: Maria Dovigo
  • VICE-PRESIDENTE: Noemi Vázquez Nogueiras
  • TESOUREIRO: Xico Paradelo
  • SECRETÁRIA: Irene Veiga
  • VOGAIS: Antia Cortiças Leira, Luís Fontenla, José Goris.

Na reunião também foram aprovados os demais pontos da ordem de trabalhos, entre os quais, a proposta de linhas de atuação da nossa associação para 2021-2025. 

A presidenta eleita, Maria Dovigo, fez um breve histórico da associação, salientando a formação da AGLP em 2008 e a ILP-Paz Andrade, em 2013, como grandes marcos. No momento atual em que a lusofonia está presente como tema no debate público galego a Pró tem o desafio de dar continuidade à sua trajetória de criar pontes entre a sociedade galega a lusofonia.

FALECIMENTO DO ACADÉMICO JOSÉ PAZ

NOTA DE PESAR:

É com grande pesar que comunicamos o falecimento do nosso companheiro JOSÉ PAZ, membro da AGLP. Enviamos um abraço sentido à sua família e amizades.
 
 
José Paz Rodrigues, Professor de EGB (em excedência desde 1971), Licenciado em Pedagogia e Graduado pela Universidade Complutense de Madrid (1966-1971) com a Tese de Licenciatura sobre A Bemposta de Ourense (1973). Conseguiu o Doutoramento na UNED com a Tese Tagore, pioneiro da nova educação.
Entre outras, realizou as seguintes atividades profissionais: professor na Faculdade de Educação de Ourense (Universidade de Vigo); professor-Tutor de Pedagogia e Didática no Centro Associado da UNED de Ponte Vedra desde o curso 1973-74 até à atualidade; Subdiretor da Escola Normal de Ourense do ano académico de 1987-88 ao de 1989-90 e Diretor nos últimos três meses do curso 1989-90.
Levou adiante atividades educativas e de renovação pedagógica: presidente da Federação Galega de MRPs (Movimentos de Renovação Pedagógica) e do MRP “ASPGP” (Associaçao Sócio-Pedagógica Galaico-Portuguesa) até hoje: membro da Comissão organizadora do I Congresso Estatal de MRPs (Barcelona, dezembro de 1983); membro da Comissão redatora do Plano Galego de Formaçóm continuada do professorado (1990); presidente da comissão organizadora da Escola Internacional de Verão Jornadas do Ensino de Galiza e Portugal, iniciadas em 1976 até hoje; presidente da Comissão Organizadora das Escolas de Verão na Crunha, Ferrol (desde 1994), Tui-Comarca do Baixo-Minho, Verim-Comarca de Monterrei, Monforte, Corcubião, Lalim, Vimianço; das Jornadas Sócio-Educativas de Valdeorras, Riba d’Avia, Celanova, Ponte Vedra; organizador de Ciclos de cinema psico-pedagógico, cinema educativo-didático, educativo sobre a paz, educativo sobre as áreas transversais do ensino, educativo sobre os direitos humanos, educativo-ecológico, educativo sobre a mulher, educativo-social, direito e cinema, literatura e cinema. Organizador de várias ediçoes da Mostra de Recursos Didácticos Alternativos, da Mostra do Livro Português na Galiza, de Encontros de Jogos Populares Galaico-Portugueses; diretor para Galiza de O Ensino; membro do Conselho redatorial das revistas lusófonas Nós e Cadernos do Povo. No presente pertencia ao conselho redatorial da revista Agália.
Para além, foi Decano do Colégio Provincial de Doutores e Licenciados de Ourense (1980-1985); diretivo do Cine Clube “Padre Feijóo” de Ourense (197-1995); e vogal da Federação Galega de Cine Clubes.
 
Tem publicado: A festa dos maios na escola (1991), Ourense, ASPGP. Artigos sobre temas educativos e sobre Tagore, nas revistas O Ensino, Nós, Cadernos do Povo, Vida Escolar, Comunidad Educativa, Padres y Maestros, BILE, Agália, Temas de O ensino, The Visva Bharati Quarterly, Jignasa (em bengali), ... Artigos sobre tema cultural, nomeadamente sobre a Índia, no Portal Galego da Língua, A Nosa Terra, La Región, El Correo Gallego, A Peneira, Semanário Minho, Faro de Vigo, Teima, Tempos Novos, Bisbarra, Ourense,... Unidades didáticas sobre Os magustos, Os Direitos Humanos, A Paz, O Entroido, As árvores, Os Maios, A Mulher, O Meio ambiente; Rodrigues Lapa, Celso Emílio Ferreiro, Carvalho Calero, São Bernardo e o Cister em Ourense, em condição de coordenador do Seminário Permanente de Desenho Curricular dos MRPs ASPGP e APJEGP.
 
 
No Centenário de Ernesto Guerra da Cal (artigo de J. Paz na nossa web)

O Relacionamento cultural entre a Galiza e Portugal (artigo na web NOVAS DO EIXO ATLÂNTICO)


 

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