A AGLP publica "Carvalho Calero: por um Galego útil, rendível, económico e competitivo"

O volume inclui trabalhos de Joel R. Gômez, quem edita 2 artigos muito marcantes na trajetória de Carvalho, e de José-Martinho Montero Santalha e António Gil Hernández

AGLP 19/10/2025


A Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) publica o Anexo VI do Boletim da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), com o título Carvalho Calero: por um Galego útil, rendível, económico e competitivo. Inclui trabalhos de Joel R. Gômez, quem edita 2 artigos muito marcantes na trajetória de Carvalho, e de José-Martinho Montero Santalha e António Gil Hernández.

O volume inicia-se com o estudo “A produção jornalística de Carvalho Calero sobre política linguística: por um galego útil, rendível, económico e competitivo”, de Joel R. Gômez. Este trabalho foi defendido o dia 5 de outubro de 2024 na Casa da Língua Comum, em Santiago de Compostela, com ensejo da tomada de posse do como académico numerário da AGLP. Analisam-se mais de cem textos divulgados por Carvalho Calero no jornal La Voz de Galicia, em que se ocupou de temas de política linguística. Reivindica-se como produtor de artigos de opinião e reclama-se a atualidade da sua doutrina reintegracionista, reclamando que seja considerada de novo na agenda política da Galiza, após os decepcionantes resultados da política linguística aplicada desde abril de 1983, que derivou na perda de utentes da língua da Galiza, e a sua progressiva substituição pelo espanhol.

Na bibliografia final referenciam-se 236 trabalhos de Carvalho Calero, publicados entre 1945 e pouco antes da sua morte, em La Voz de Galicia. Reproduzem-se no final 2 desses artigos de Carvalho, publicados no referido jornal no verão de 1975, em que propõe uma modificação progressiva da ortografia galega, passando de uma orientação alicerçada no galego-castelhano para o galego-português, esta última em consonância com a história e a tradição da língua e o Galeguismo.

O volume completa-se com os artigos “Recebimento de Joel Gômez na AGLP”, de José-Martinho Montero Santalha, com informações de interesse sobre o novo membro numerário da AGLP; e “Carvalho Calero: Notas reintegracionistas”, de António Gil Hernández, no que o presidente da AGLP relata lembranças sobre o seu relacionamento com Carvalho Calero. Também se acompanha na capa de uma caricatura do autor estudado, da autoria de Siro López.

 

O valioso contributo jornalístico de Carvalho Calero

Ricardo Carvalho Calero (Ferrol, 1910 - Santiago de Compostela, 1990) é hoje reconhecido como cientista, pelos seus estudos sobre a língua e a literatura da Galiza; como produtor literário, pelos seus contributos de poesia, narrativa, teatro e ensaio; e como político, pela sua intervenção no Seminário de Estudos Galegos, tempo em que redigiu o primeiro anteprojeto de Estatuto de Autonomia para Galiza, com Luís Tobio, como ele próprio relatou no jornal La Voz de Galicia, em artigos publicados os dias 27/01/1981 e 12/09/1981. No campo político também é reconhecido pela sua atividade no Partido Galeguista, para além da luta sobre a política linguística, em especial desde a década de 1970 do século passado.

Merece valorizar-se também Ricardo Carvalho Calero como produtor de artigos de opinião, pois neste campo conta com trabalhos que podem ser considerados modelares, e dignos de fazer parte da bibliografia curricular dos especialistas. Estes trabalhos resultam muito valiosos e do maior interesse para conhecer a sua trajetória e a evolução da sua produção, como também para ajudar a transformar e potenciar a língua da Galiza.

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Cidade da Praia vai acolher a 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa

A cidade da Praia, em Cabo Verde, será palco, de 16 a 18 de outubro, da 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa (EELP), que este ano se realiza sob o tema “Independência, Literatura, Inteligência Artificial”. O evento é organizado pela UCCLA em conjunto com a Câmara Municipal da Praia.

A abertura oficial contará com a intervenção do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e o encerramento do ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga.

O encontro reunirá escritores, investigadores, editores, professores, críticos literários e leitores de vários países e regiões do espaço lusófono, promovendo o diálogo em torno do tema em análise. O programa coloca a Inteligência Artificial no centro das questões que hoje atravessam a criação literária e o futuro do livro. 

Nesta edição estará, também, em foco o V centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões, num ano em que se assinala o cinquentenário das independências em vários países lusófonos. 

 Escritores confirmados:

Angola: Israel Campos; 

Brasil: Ozias Filho; 

Cabo Verde: Adolfo Lopes, Arménio Vieira (texto), Dina Salústio, Germano Almeida, Hélio Varela (vídeo), Manuel Pereira Silva, Nardi Sousa, Paulo Veríssimo, Princezito e Sérgio Raimundo; 

Galiza: Teresa Moure Pereiro (AGLP)

Guiné-Bissau: Emílio Tavares Lima; 

Macau/China: Joaquim Ng Pereira;  

Moçambique: Sérgio Raimundo; 

Portugal: Hélia Correia, Isabel Castro Henriques (vídeo), João de Sousa (editora A Bela e o Monstro - edição comentada Os Lusíadas), Manuel Alegre (texto) e Ricardo Araújo Pereira;  

São Tomé e Príncipe: Alice Goretti Pina; 

Angola/Portugal: Cláudio Silva - Vencedor do Prémio de Revelação Literária.  

Folheto da 13.ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa - https://www.uccla.pt/sites/default/files/2025-10/XIII-EELP_Cabo-Verde_2025.pdf 

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O Dia da AGLP homenageou o trabalho de José Luís Fontenla por uma Galiza melhor e mais próspera

Fontenla fez parte das delegações galegas que participaram nos Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa do Rio de Janeiro (1986) e Lisboa (1990). Foi advogado, ativista cultural e político, editor, escritor e pintor, segundo se salientou no ato.

 

AGLP 06/10/2025

Texto: J. Rodrigues Gomes; Coordenação Linguística: A. Cortiças Leira; Fotografias: José Gorís; Produção: Xico Paradelo. 


 

 

Levo na mão poesia

num saco branco

de lírios

cada abrente da manhã

levo na mão poesia

cada dia

num saco branco

de lírios

e não amanhece!

(José Luís Fontenla Rodrigues. Do livro Sememas)

 

O Dia da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) homenageou na tarde do dia 4 de outubro na Casa da Língua Comum, em Santiago de Compostela, os trabalhos e a trajetória de José Luís Fontenla Rodrigues (Ponte Vedra, 1944 - Oleiros, 2025) por uma Galiza melhor, próspera, galega e lusófona. Falecido o 28 de junho deste ano, ele foi advogado, ativista cultural e político, escritor e pintor, segundo se salientou no ato. Foi posto em destaque, muito especialmente, ter participado como representante da delegação galega nos Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, em 1986, juntamente com Adela Figueroa Panisse e Isaac Alonso Estraviz; e no de Lisboa, em 1990, neste acompanhado de António Gil Hernández.

Também foram postas em destaque as suas produções literárias, tendo sido recitadas algumas das suas composições poéticas, recolhidas numa pequena e modesta seleção publicada com ensejo desta atividade.

O presidente da Fundação da AGLP, António Gil Hernández, lembrou também no ato as figuras de Evanildo Bechara, Blanca Garcia Fernández-Albalat, José Paz e Higino Martins, que pertenceram à instituição, falecidas também recentemente. Na homenagem estiveram presentes representações de diversas organizações políticas e culturais da Galiza.

 

Percurso biográfico

Luís Fontenla Figueroa, filho do homenageado, fez um percurso pelos acontecimentos que considerou mais marcantes na biografia do seu pai, desde os antecedentes familiares a empreendimentos em que se empenhou. Nascido no seio de uma família “conservadora e católica”, sempre se preocupou por “obter resultados”, disse. Fontenla Rodrigues “foi bom gestor dos discursos públicos possíveis” e com a sua atuação ele “construiu muitos projetos e organizou muitos outros” tentando, em muitas ocasiões, “fugir da autoria, mas provocar resultados”.

Aludiu à sua implicação no I Congresso de Direito Civil Galego, no Conselho das Forças Políticas Galegas, na legalização da AN-PG e da UPG, ao seu papel como acionista do jornal A Nosa Terra, como promotor e dirigente da Associação para a Defesa Ecológica de Galiza (ADEGA), uma função que se reconhece nesta altura em Santiago de Compostela, numa exposição comemorativa dos 50 anos dessa entidade, disponível para o público na Alameda da cidade) ou da editora SEPT.

O filho citou também os seus esforços por ter informação de primeira mão do Conselho da Galiza, através de contactos diretos com algumas pessoas que o integraram, ou mesmo com o político basco Manuel de Irujo. Não esqueceu Fontenla Figueroa a presença do seu pai no Ateneu de Ponte Vedra e com o coletivo Amigos da Cultura dessa cidade, defendendo o reconhecimento do direito civil galego, e centrando-se no melhoramento da língua da Galiza. Nesta última função, ele foi membro pioneiro da Associaçom Galega da Língua. Mas, sobretudo, é lembrado por ter promovido e trabalhado muito intensamente nas Irmandades da Fala de Galiza e Portugal e nas revistas Nós, Cadernos do Povo, O Ensino e Temas d’O Ensino, segundo referiu.

 

Nos Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa

A continuação, António Gil Hernández, quem foi estreito colaborador do ativismo linguístico, cultural e editor de Fontenla Rodrigues, referiu-se à participação do homenageado nos Acordos Ortográficos da Língua Portuguesa do Rio de Janeiro e de Lisboa. Foi ressaltado também por Gil o facto de Fontenla ter sido das primeiras pessoas do mundo a utilizar, em publicações, as normas desses acordos, e como trabalhou muito ativamente para que fossem aplicadas na Galiza.

Gil Hernández fez um percurso por algumas datas e acontecimentos marcantes na História política da Língua da Galiza, que podem ser consideradas antecedentes dessa atuação de Fontenla Rodrigues. Assim, citou António Gil a grafia etimológica que promovia a Real Academia Galega em 1909; o vocabulário das Irmandades de Fala de 1933; a proposta ortográfica do Seminário de Estudos Galegos; já no franquismo, os livros de Ernesto Guerra da Cal de 1959 e 1963; as Normas da Real Academia Galega de 1970 e as primeiras Normas Ortográficas e Morfológicas do Idioma Galego (Nomiga) de 1971, ano em que principiou o seu andamento o Instituto de la Lengua Gallega na Universidade de Santiago de Compostela. Com posterioridade, as Normas elaboradas por uma Comissão Linguística presidida por Carvalho Calero, publicadas no Boletín Oficial da Xunta de Galicia e promovidas pelo Governo da Galiza nos tempos da pré-autonomia e nos inícios do regime autonómico; e, finalmente, as de abril de 1983, ainda vigorantes, após uma mínima modificação efeituada no ano 2003.

Ressaltou o trabalho de organizações como a Associaçom Galega da Língua, a AS-PG e das Irmandades da Fala de Galiza e Portugal, com as alternativas que promoveram desde a década de 1980-1990, e o envolvimento nelas de José Luís Fontenla Rodrigues. Gil Hernández lembrou o relevo de uma reunião celebrada em Ponte Vedra “seis meses antes do Acordo do Rio de Janeiro”, em que participaram os professores Fernando Cristóvão, Ricardo Carvalho Calero, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estraviz, e os escritores Fernando Assis Pacheco e Moncho de Fidalgo, e em que se acordou o interesse e a conveniência da presença de representantes da Galiza nesse Acordo Ortográfico agendado na cidade brasileira em maio de 1986, o que se conseguiria com as gestões também de Ernesto Guerra da Cal. António Gil referiu igualmente a participação posterior no Acordo Ortográfico de Lisboa de 1990, onde se recolheram os termos “lôstrego” e “brêtema” como exemplificações galegas. Já no tempo da AGLP, fundada em 2008, foi elaborado o Vocabulário Ortográfico Galego, sob a direção de Carlos Durão, já aceite e incorporado na língua comum.

Ainda lembrou Gil Hernández a defesa e o trabalho de Fontenla Rodrigues para que os países africanos de língua portuguesa (conhecidos como os PALOP) tivessem participação nas reuniões e negociações desses Acordos Ortográficos de 1986 e 1990, e mesmo as gestões diretas que realizou ao respeito em 1990, na Embaixada de Angola em Lisboa, para a sua presença efetiva nas reuniões, que finalizaram com a assinatura do documento em 12 de outubro desse ano, “com a adesão da Delegação de Observadores da Galiza”.

 

A Lusofonia, porta aberta e oportunidade para a Galiza.

Seguidamente, interveio Ângelo Cristóvão, também da Comissão Executiva da AGLP, amigo e colaborador de longa data de José Luís Fontenla Rodrigues, na atividade linguística, cultural e editorial. Ângelo Cristóvão reprovou o “esforço por ocultar a sua figura” na Galiza e valorizou e singularizou o trabalho de Fontenla Rodrigues como editor, nos anos 1985-2001. Destacou as revistas O Ensino (1985-1988), Temas de O Ensino (1986-1994), Nós (1986-2000) e Cadernos do Povo (1986-2001), bem como publicações de poesia, ensaio e teatro de produtoras e produtores da Galiza, e da Lusofonia, promovidas por ele. Fontenla também publicou numerosos e muito valiosos trabalhos, que por vezes assinou com nomes como João Padrão, Luís Roiz ou António Eirinha.

Ângelo Cristóvão referiu o esforço que representava para Fontenla acudir muito frequentemente, mesmo duas ou três vezes algumas semanas, à empresa gráfica Barbosa e Xavier, de Braga, onde se aprontavam essas edições, para preocupar-se de que tudo saísse bem. Deteve-se Cristóvão na coleção Clássicos da Galiza iniciada naquela altura por Fontenla e continuada com posterioridade pela AGLP; ou publicações como Mátria da Palavra, Incipet Liber da Lusofonia, em 1990, insistindo como a Lusofonia é uma porta aberta, uma oportunidade para a Galiza e para os seus escritores entrarem na República Literária.

 

A poesia de Fontenla Rodrigues

A segunda parte do ato consistiu na leitura de poemas de José Luís Fontenla Rodrigues, iniciada por Antia Cortiças Leira, académica numerária da AGLP que trabalhou na edição da publicação comemorativa editada com ensejo desta homenagem e que se distribuiu no ato. Também leram poemas Irene Veiga, correspondente da AGLP; Ângelo Cristóvão, Luís Fontenla Figueroa e a sua irmã Cristina Fontenla Figueroa.

            

 

Adesões e doação

António Gil Hernández deu conta das adesões do escritor José Maria Monterroso Devesa, do professor José Luís Rodríguez, e da académica correspondente da AGLP Inês Andrade Pais que, por variadas circunstâncias, não puderam participar presencialmente.

O ato finalizou com a doação por parte de Luís Fontenla Figueroa de diversas pertenças do seu pai, como a bandeira da Galiza com que foi velado e acompanhado nos atos fúnebres, que já pertencera a seu pai; uma bandeira de Portugal, carimbos e fotografias, entre outros elementos. Todos estes contributos incorporam-se agora à sua biblioteca, que foi doada no ano 2018 pela família e está disponível na Casa da Língua Comum, segundo foi referido.

O Dia da Academia Galega da Língua Portuguesa celebra-se anualmente o 6 de outubro, ou em datas próximas, com o intuito de comemorar o dia em que começou o andamento da AGLP, no ano 2008.

 

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Conferência “SOCIEDADE CIVIL, LÍNGUA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS”, Universidade de Santiago, 9 de outubro de 2025

 AGLP.  06/10/2025


CONFERÊNCIA “SOCIEDADE CIVIL, LÍNGUA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS”
Edifício CIE, Vista Alegre, Universidade de Santiago. 9 de outubro de 2025.

A Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP, e a Academia Galega da Língua Portuguesa, entidade integrada nesta Comissão, organizam uma conferência sob o título “SOCIEDADE CIVIL, LÍNGUA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS”, que terá lugar o dia 9 de outubro de 2025, no edifício CIE (Vista Alegre), em Santiago de Compostela.

O evento, com o Alto Patrocínio do Governo autónomo da Galiza (Direção Geral de Relações Exteriores e com a União Europeia), será o quarto desta série de encontros, depois dos realizados em 2019, 2021 e 2023, tendo participado, pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a Diretora Geral Georgina Benrós de Mello, o Diretor Geral Armindo de Brito Fernandes, e o Diretor de Ação Cultural João Ima Panzo. Pelo Governo autónomo galego, o Secretário da Língua ou o Diretor Geral de Relações Exteriores e com a União Europeia, além do município de Santiago, o Consello da Cultura Galega e diversas instituições culturais e académicas.

Nesta oportunidade procura-se o fomento da colaboração entre entidades diversas da sociedade civil, a divulgação das suas atividades e a criação de redes institucionais, pela partilha de experiências e a procura de sinergias, que possam alicerçar projetos no quadro do Plano Operacional para a Difusão da Língua Portuguesa (2021-2026), documento aprovado na CPLP que orienta as suas políticas internacionais.

O evento, de entrada livre, realiza-se em dependências da Universidade de Santiago, como principal instituição colaboradora. Conta também com o apoio da Associação de Docentes de Português na Galiza, a AGAL, a Fundação Meendinho, o Grupo Galabra de Investigação, o Observatório da China e a Cátedra Unesco em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo.

Os vídeos das três edições anteriores estão disponíveis no canal de TV da Universidade e na página web www.academiagalega.gal. Também nesta oportunidade será emitido em direto (streaming) pelo canal de TV da USC.

 


PROGRAMA: 

 

 

 

Evento da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP e da Academia Galega da Língua Portuguesa. Edifício CEA, Vista Alegre. Universidade de Santiago de Compostela. 9 outubro 2025

 

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DIA DA ACADEMIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NA GALIZA, 4 DE OUTUBRO DE 2025

AGLP.  29/09/2025


Na tarde do sábado, dia 4 de outubro de 2025, na Casa da Língua Comum, em Santiago de Compostela, a Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) celebrará o seu já tradicional DIA DA AGLP. Este ano, para além de servir como espaço de convívio e encontro da comunidade académica e de todas as pessoas que colaboram com a AGLP, celebrará a vida e pessoa do saudoso José Luís Fontenla Rodriguesvulto incontornável da nossa língua e cultura e académico de honra da AGLP.

Os atos começarão pelas 16 horas, desenrolando-se segundo o seguinte programa:

PROGRAMA:

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Inauguração da CÁTEDRA CARVALHO CALERO (CCC) da Universidade de Santiago

O Paraninfo da Universidade de Santiago será o espaço institucional em que terá lugar o primeiro ato público da Cátedra oficial Carvalho Calero, (CCC) no 23 de setembro de 2025, terça-feira, às 12:30h, evento em que participarão, além das autoridades académicas e políticas, o professor José-Martinho Montero Santalha, académico numerário da AGLP, como padrinho do ato. O ritual de nascimento da CCC terá acompanhamento musical.

 

AGLP.  21/09/2025


Será anunciada também a criação do prémio Carvalho Calero em várias modalidades: Investigação, Criação e Menção Honrosa, segundo pode ler-se na página oficial:

«Criado em 2025, o Prémio Carvalho da Cátedra Carvalho Calero tenciona distinguir anualmente obras individuais ou coletivas, e mesmo pessoas ou entidades e empresas, que venham contribuir para o conhecimento da produção intelectual, pensamento, valores e personalidade do nosso patrocinador, assim como promover ou reforçar as relações da Galiza com os países de Língua Portuguesa. Pretende incentivar o pensamento crítico e a investigação académica ou ensaística, assim como a criação literária produzida em galego-português, nas variedades padronizadas segundo a conceção do Prof. Carvalho Calero. Pretende ainda fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, promovendo, defendendo e valorizando a língua da Galiza, como veículo de instrução para a cidadania e para o desenvolvimento sustentável, mostrando a esta sociedade a possibilidade do uso útil no mundo».

Indica-se na mesma página oficial, que «a primeira publicação da CCC será um míni-livro peça única, que quer ilustrar a homenagem continuada de D. Ricardo a Castelao, no 75 aniversário do falecimento deste. Num ano com tantas honras ao ilustre escritor, artista e político, o seu mais dileto discípulo –acarinhado polo próprio Castelao para levar com ele de secretário ao exílio–prova, com só um recorte das suas dilatadas abordagens, a especial devoção e entendimento».

Anuncia-se também a seguinte atividade da CCC, um encontro de homenagem ao professor João Malaca Casteleiro, em colaboração com a Academia Galega da Língua Portuguesa, parceira da Cátedra.

A Cátedra Carvalho Calero é uma instituição universitária de utilidade pública, tendo por finalidade central a investigação, divulgação e promoção nacional e internacional da obra de D. Ricardo Carvalho Calero. É igualmente da sua incumbência fomentar o estudo da literatura galega contemporânea, em continuação das orientações do seu patrocinador intelectual, potenciando assim mesmo o interesse pela leitura e escrita em galego, dando apoio à nova criação, e estando atenta para a análise das ideias sobre Literatura e Cultura do nosso tempo, com desenvolvimento de modelos de inovação na educação, pesquisa e difusão científica e cultural.

Foi criada estatutariamente por acordo do Conselho de Governo da USC (26 de abril de 2024), sendo nomeado Carlos Quiroga o seu primeiro diretor (28 de junho de 2024) e inaugurando-se oficialmente em 23 de setembro de 2025.

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PESAR POLA MORTE DE BRANCA GARCIA FERNÁNDEZ-ALBALAT

A Doutora em História Antiga e arqueóloga Branca Garcia Fernández-Albalat, académica correspondente da Academia Galega da Língua Portuguesa, faleceu na noite de ontem, na companha dos seus seres mais queridos.
Grande investigadora e divulgadora da cultura e da religião celta galaica e lusitana, acompanhou de estudos linguísticos a sua pesquisa arqueológica desde a USC, a Universidade do Minho, a Universidade do Porto e a UVigo, trabalhando também em escavações, assim como em atividades desenvolvidas sem amparo das instituições.
O seu contributo ao nosso conhecimento da própria história e ao fortalecimento da nossa identidade será sempre motivo de gratidão e de honra para a AGLP, que está a trabalhar para dar a conhecer a sua obra inédita.
Sabemos que a nossa académica transcenderá e que a Terra da Eterna Juventude aguarda a sua chegada.
Haverá um ato fúnebre, seguido de enterro, hoje, 1 de setembro do 2025 ás 11 da manhã, em Pompas Fúnebres da Corunha (Praça da Palhoça, 4), e pelas .20 h. funeral na Igreja de Santiago da mesma cidade.
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INEZ ANDRADE PAES

Moçambique, 1961

Nasceu em Pemba, Moçambique em 1961 e reside em Portugal desde 1975.
A natureza, a escrita, a arte são o fundamento do seu universo – poesia, prosa, pintura, ilustração e fotografia.

Da escrita publicou O Mar que Toca em Ti (crónica de viagem, 2002), Paredes Abertas ao Céu (poesia 2011, prefácio de Fernanda Angius), Da Estrada Vermelha (Poesia 2015), Da Eterna Vontade (poesia, Labirinto 2015), À Margem de Todos os Rostos (poesia, Coisas de Ler 2017) e Sobre a Água Dentro Dela Anda uma Ponte (poesia, Glaciar 2018). Concebeu o libreto para uma ópera em três actos Cantoriana Marítima, com três cantatas musicadas pelo maestro Vasco Pereira.
Está representada em várias antologias e revistas literárias.
Contribuiu para obras de Glória de Sant’Anna e Eduardo White com ilustração e trabalho gráfico. Colaborou com fotografia para o livro Maravilhar-se, Reaproximar a Criança da Natureza, de Rachel Carson (Sempre-em-Pé 2012).

Desde 2012 coordena o Prémio Literário Glória de Sant’Anna.

Em 2015, na 3ª edição do Prémio, promoveu a integração de todas as regiões onde este idioma tem expressão, como a Galiza, Macau, Goa, Malaca e outras do espaço lusófono.

É membro do conselho editorial da revista moçambicana de artes e letras "Kilimar" e da "Quiasmo" revista galego-lusófona ligada à Catalunha.

Concedeu entrevistas em Portugal, Brasil, Galiza e Itália.

Mantém o blog Contos de Fadas Não de Reis e a página Glória de Sant'Anna.WordPress.com

  • Publicado em Academia
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BLANCA GARCÍA FERNÁNDEZ-ALBALAT

Corunha, 1959-2025

Licenciada em Geografia e História, com especialização em Arqueologia, Pré-história e Antropologia Cultural, pela Faculdade de Geografia e História da Universidade de Santiago de Compostela. Doutora em História Antiga, com especialização em Arqueologia e Antropologia. Também desenvolveu o seu labor como escritora, investigadora e especialista em rituais celtas. O seu trabalho como estudiosa celta é inumerável e reconhecido internacionalmente. Publicou artigos em periódicos espanhóis e internacionais.

A professora Fernández-Albalat foi uma das mais importantes celtólogas da Galiza de hoje. A sua tese de licenciatura foi feita em 1983 na Universidade de Santiago de Compostela e levava o título de: "El culto a las divinidades de las Aguas en la Gallaecia Antigua" quando começava as suas investigações do mundo religioso e a sociedade celto-galaica e da área lusitana da época pré-romana.

O Título de Doutora em História foi-lhe outorgado pela tese: "Los dioses de la guerra y su relación con las comunidades en el área galaico-lusitana” depositada igualmente na Faculdade de Geografia e História da USC em abril de 1989, onde foi avaliada recebendo a máxima qualificação de Apto cum laude por unanimidade. Em 2005 e 2006 validou o seu doutoramento em Pré-história e História da Antiguidade para exercer profissionalmente em Portugal pela Universidade do Minho, em Braga, e também obteve a equiparação do grau de Doutora na especialidade de Arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Ministrou aulas como professora de cursos de formação e seminários; foi organizadora de congressos, cursos de formação, coordenadora de projetos de investigação, liderou a direção de investigações, obteve colaborações com entidades científicas, etc. 

Também foi Vice-Presidenta da Fundação Associação de Estudos Celtas de Galiza desde a sua constituição; além de Fundadora e Presidenta da Associação de Investigações Celtas de Galiza e faz parte do IGEC (Instituto Galego de Estudos Celtas) como diretora do Departamento de Cultura Céltica Contemporânea.

Foi igualmente Professora Universitária da USC e Professora da Universidade de Vigo.

 

No âmbito científico tem realizado trabalhos de investigação como os seguintes:

  • "Sociedad y categorías sociales en la Galicia Antigua" O nacimento dunha nación: Sociedade e Categorias sociais na historia de Galiza, editado polo diário A Nosa Terra, na coleção A nosa Historia, nº. 6, janeiro 1995, pp.: 10-18
  • "Las divinidades indígenas de la Hispania Prerromana. En pos de una metodología", Trabalhos de Antropologia e Etnologia da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, Porto 1985, Vol. 25, fasc. 2-4, pp. 275-283.
  • "La diosa Erbina, la soberanía guerrera femenina y los límites entre los igaeditanos y los vetones", Revista Conimbriga, XXXII-XXXIII (1993-1994), pp 383-401.

 

Publicou os livros:

  • “Guerra y Religión en la Gallaecia y Lusitania Antiguas”, Ed. do Castro, Sada, Corunha, 1990.
  • “Las rutas sagradas de Galicia: perduración de la religión celta de la Galicia Antigua en el Folclore actual”. Diputación Provincial de A Coruña. 1999.
  • “Religión celta y religión Galaica Tomo I. Aspectos teóricos”, Diputación Provincial de A Coruña (em imprensa).
  • “Religión celta y religión Galaica. Tomo II: Epigrafía votiva de Gallaecia. (textos y aparato gráfico)”, Deputación Provincial de A Coruña (imprensa)
  • “Espacio sagrado y simbolismo celta. Del Leabhar Gabhála a Galicia”. Editorial Brigantia, Betanzos, A Coruña (imprensa).

 

Trabalhou igualmente em obras coletivas como:

  • "Las llamadas divinidades de las aguas", em J.C.BERMEJO BARRERA: Mitología y Mitos de la Hispania Prerromana 2, Madrid 1985 pp. 141-192 (Cap. V).
  • "El hecho religioso en la Galicia Céltica", em O feito relixioso na historia de Galicia, Santiago 1993. Asociación Galega de Historiadores, pp. 27-58.
  • "Ritos funerarios en la Galicia Céltica", em A Cidade e o Mundo: romanización e cambio social. Publicação dos cursos de Verão da Universidade de Vigo (Ginzo de Límia, Julho 1995). Concello de Xinzo de Limia 1996. pp. 69-79.
  • "Religión y sociedad en el mundo castreño gallego", em A Cultura Castrexa a debate, Actas de los cursos de Verano de la Universidad de Vigo (Tui, Julho 1995). Coord. de José Manuel Hidalgo Cuñarro; Instituto de Estudos Tudenses 1996. pp. 141-156.
  • "La religión de los castrexos", em Las religiones en la Historia de la Galicia, Semata: Publicación de Ciencias Humanas y Sociales de la Universidad de Santiago de Compostela; 1996. Vol. 6-7 pp. 33-91.
  • "A Coruña Celta", em três fascículos da História da Corunha editada polo diário "La Opinión" (em imprensa).
  • "El patrimonio como responsabilidad", em A Cultura Light, actas da mesa redonda celebrada na Faculdade de Letras do Porto. Abril 2005.
  • "La Soberanía Indoeuropea. Perduraciones en el folclore del Noroeste Peninsular", em Crenças, Religião e Poder. Dos indivíduos às sociabilidades, Porto Ed. Afrontamento, 2008, pp. 327-345.

 

Participou em vários congressos onde apresentou os seguintes trabalhos:

  • "Introducción al estudio de la problemática metodológica suscitada por el análisis histórico-religioso de las llamadas divinidades de las aguas", Publicação do Seminário Luso-galaico de Estudos de Arqueologia, História e Etnologia Comemorativos da Vila de Caminha, Outubro, 1984 (Portugal), número especial da Revista Lucerna, 2ª, série, Vol II, Porto, 1987, p. 245-262.
  • "El culto a las Aguas en la Prehistoria. La pervivencia de un tópico metodológico" | Encontro de Escritores Luso-galaicos, Monção-Melgaço, (Portugal) 25/27, janeiro, 1985.
  • "Un ara votiva a Durius? Valor religioso de los ríos en la Antigüedad", 1º Congresso Internacional sobre o río Douro. Vila Nova de Gaia (Portugal), abril-maio, 1986. Publicado num nº especial da Revista "GAIA" (Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, (Portugal), 1995.
  • "La diosa Nabia. Nueva interpretación", I Congreso Peninsular de Historia Antigua. Santiago de Compostela, julho, 1986 (editado por G. Pereira Menaut em Santiago de Compostela, 1988) Vol II pp. 249-263.
  • "La religión Prerromana de la Beira Baixa. Una cuestión de método", I Jornadas de História Regional do Distrito de Castelo Branco, Castelo Branco, novembro, 1987. (em imprensa).
  • "La soberanía femenina céltica y sus huellas de culto en el Oeste peninsular", em Os Celtas da Europa Atlántica, Actas do I Congreso sobre a Cultura Celta. Ferrol, agosto, 1997 - Ferrol 1999. pp. 171-197.
  • "Mitología celta y Folclore Galaico", em Os celtas da Europa Atlántica. Actas do 2º Congreso Internacional sobre a Cultura Celta, Ferrol, novembro, 1998. (em imprensa).
  • Coordenadora de "La Historia de A Coruña", a editar polo jornal "La Opinión".
  • "A orixe dos espazos sagros e as particularidades no mundo celta", Congresso Internacional sobre a Cultura Celta. Narom. Abril, 2011.

 

Participou em Simpósios como ponente:

  • "Introducción a la problemática metodológica suscitada por el análisis histórico-religioso de las divinidades de las llamadas divinidades acuáticas", comunicação lida no VII Centenário da Foral de Caminha. Caminha (Portugal), 24 de julho, 1994.
  • "El Culto a las aguas en la Prehistoria", comunicação lida no I Encontro de Escritores Luso-galaicos. Monção-Melgaço, Portugal, janeiro, 1985.
  • "Un ara votiva a Durius. Valor religioso de los ríos en la antigüedad", comunicação apresentada ao Congresso Internacional sobre o río Douro. Vila Nova de Gaia, Portugal, abril/maio, 1986.
  • "La diosa Nabia. Nueva interpretación", comunicação apresentada ao I Congreso Peninsular de Historia Antigua. Santiago de Compostela, Junho, 1986.
  • "La religión Prerromana en el noroeste peninsular" em La Galicia Prerromana, Curso de Verano de la UIMP en A Coruña, dirigido por ela mesma. 23 julho, 1987.
  • "La religión prerromana de la Beira Baixa, una cuestión de método", comunicação apresentada nas Jornadas de Historia Regional de Castelo Branco. Castelo Branco, Portugal, 13-15 novembro, 1987.
  • "Los druidas y la magia celta", comunicação apresentada no II Simposium Internacional de Antropología, Mitos y Tradiciones: En busca del origen del hombre. Organizado por Procultur. Asociación de Promoción cultural, Madrid 28-29 Novembro, 1987.
  • "Breve notícia de uma nova divindade indígena nas terras das Beiras. O limite entre os Igaeditanos e os vetones", comunicação apresentada no I Colóquio Arqueológico de Viseu. Viseu, Portugal, abril/maio, 1988.
  • "Los rituales de la muerte en época castreña", comunicação apresentada no Seminário: Ritos e imaginário da morte em Portugal (Idade Média), organizado pola Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, junho, 1992.
  • "El hecho religioso en la Gallaecia celta", comunicação apresentada na II Semana Galega de Historia: "Ο Feito relixioso na Historia de Galicia". Organizado pola Asociación Galega de Historiadores, 19 abril, 1993.
  • "O elemento celta na Protohistoria galaica", comunicação apresentada no curso "A Cultura castrexa a debate", organizado pola Faculdade de Humanidades de Ourense. 13 e 14 abril, 1994.
  • "Ritos funerarios en la Galicia celta", comunicação apresentada em "A cidade e o mundo: Romanización e cambio social". Curso de Verão da Universidade de Vigo-Concello de Xinzo de Limia. Xinzo de Limia, 3-7 de julho, 1995.
  • "Religión y Sociedad en la Galicia Castreña", comunicação apresentada em A Cultura Castrexa a debate, Curso de Verão da Universidade de Vigo. Tui, julho, 1995.
  • "O fenómeno religioso na Galicia Celta: A soberanía feminina". Comunicação apresentada no I Congreso Sobre a Cultura Celta de Galicia, Ferrol, agosto, 1997.
  • "Mitología celta y folclore galaico". Comunicação apresentada a “Os celtas da Europa Atlántica. II Congreso sobre a Cultura Celta". Ferrol, novembro, 1988.
  • "Os Celtas en Galicia" Tema da Mesa Redonda celebrada no Instituto de Estudos Galegos Padre Sarmiento con motivo da Semana de Ciencia e Tecnoloxía e dentro do ciclo "Historia e lenda".18 novembro, 2003
  • "El patrimonio como responsabilidad" Mesa Redonda sobre a Cultura Light, Porto, Faculdade de Letras. 22 abril, 2005.
  • “La Soberanía Indoeuropea. Perduraciones en el folclore del Noroeste peninsular”. Mesa Redonda "Crenças, religiões e poder. Dos Indivíduos às sociabilidades”, Celebrada na Faculdade de Letras do Porto em abril de 2006. 
  • "Arqueoloxía Simbólica da Paisaxe" Curso de Verão da Universidade de Santiago de Compostela. Guitiriz, julho de 2010.
  • "La vestimenta de la heroización y de la guerra en la Cultura Castreña" DRESSID PROJECT (SGB WORKSHOP) Political power and appearance: Luxury and Dress in the Roman Empire ans its provinieses. 7 novembro 2010. Facultad de Geografia e História de Valencia.

 

Participou igualmente em conferências com os temas seguintes:

  • "Estructura geral das religiões indoeuropeias", Faculdade de Letras do Porto, convidada polo Dr. Armando Coelho Ferreira da Silva, assistente de Protohistória. Fevereiro, 1985.
  • "As religiões célticas na Gallaecia", Festival Intercéltico de Porto, organizado polo Instituto Francés do Porto, 22 de abril, 1986.
  • "Religiões indoeuropeias: estrutura interna e aplicação ao estudo das religiões na Lusitania". Faculdade de Letras do Porto, convidada polo Dr. Armando Coelho Ferreira da Silva, assistente de Protohistória, julho, 1986.
  • "Poblamiento de Galicia e Hispania: Los indoeuropeos". Faculdade de Humanidades de Ourense, 12 de maio, 1993.
  • "La realidad céltica de Galicia, más allá de la Arqueología", Revista Anual da Asociación Cultural Hispano-Irlandesa. Madrid.
  • "La religión céltica en Galicia", organizado pola Asociación de amigos del Museo-Museo Arqueológico de A Coruña. Auditorio Caixa Galicia, 20 de maio de 1993.
  • "El celtismo en Galicia estado de la cuestión". Sociedad de Amigos de los Museos, Corunha, 2 de julho, 1999.
  • "El poblamiento antiguo de La Coruña y el origen celta de su nombre", Portas Ártabras Sociedade de Amigos dos Museos, Corunha. Dezembro de 2000.
  • "A orixe do espazo sagro no mundo castrexo". VIII Xornadas Castrexas organizadas pola Consellería de Turismo, Patrimonio Histórico-Artístico e Natural e Medio Rural. Concello de Cambre (A Coruña), Sábado 16 de outubro, 2010.

 

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JOSÉ GORÍS CUINHA

Bandeira (Galiza), 1964

FOTÓGRAFO

Nasci em 1964 na Bandeira, vila da qual me considero eternamente vizinho, ainda que levo morando em Vigo desde o ano 1990.

Sou fotógrafo, por obra e graça da pintura e profissional porque de algo há que comer.

Em paralelo à minha faceta profissional, desenvolvi a minha visão fotográfica mais pessoal em diversas exposições.

Para além da fotografia sempre senti inquedança pela situação galega, quer na parte política, quer na questão linguística. Neste plano participei em diversas atividades.

Desde 2012 colaboro na parte gráfica com o Blogue Desperta do teu Sono (DTS).

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