O Dia Mundial da Língua Portuguesa salientou a influência e atualidade de Camões na Galiza no 500º aniversário do seu nascimento

A AGLP organizou um ato académico e literário, em que reivindicou maior desenvolvimento da lei autonómica que promove os vínculos da Galiza com a Comunidade Lusófona


 AGLP 27/05/2025

A Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP) aderiu à comemoração do Dia Mundial da Língua Portuguesa com um ato público em que salientou a influência, perdurabilidade e atualidade de Camões, quando está a assinalar-se internacionalmente o 500 o aniversário do nascimento do autor de Os Lusíadas. Também reivindicou um maior desenvolvimento da Lei Paz Andrade na Galiza.

Em intervenções académicas participaram no evento o Prof. José Luís Rodríguez, a Prof.a Maria Isabel Morán Cabanas, o Prof. Carlos Quiroga, docentes da Universidade de Santiago de Compostela (USC), e o académico Ângelo Cristóvão Angueira.Seguiu um recital poético dirigido pelo poeta Alfredo Ferreiro, editor do livro em honra de Camões, em que participaram poetas autores de poemas integrados nesse livro: Concha Rousia, Iolanda Aldrei, Pedro Casteleiro, numerários e numerárias da AGLP, e mais outras pessoas.

A AGLP, que faz parte da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), organizou esta atividade em Santiago de Compostela, sob o rótulo Camões, Classicismo e Poesia. O ato desenvolveu-se na Casa da Língua Comum, sede da Fundação AGLP, em Santiago de Compostela. Foi transmitido através

da Internet, o que favoreceu o seu seguimento por pessoas que se conetaram em diversos países. Pode aceder-se às diversas intervenções nesta ligação (vídeo, abaixo).

A data de 5 de maio foi oficializada para a celebração do Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a que a UNESCO aderiu em 2019, instaurando o Dia Mundial da Língua Portuguesa.

 

Perdurabilidade de Camões

A perdurabilidade e atualidade de Camões na Galiza foi evidenciada nas intervenções do ato académico, e com posterioridade no literário. António Gil Hernández, como moderador do ato, e Ângelo Cristóvão, respetivamente presidente e tesoureiro da AGLP, coincidiram em ressaltar o interesse de que se aplique na Galiza o estabelecido em normas do Governo Autonómico, de 2022, em que se reconhece a possibilidade de uma maior presença da Língua e da Literatura portuguesa no ensino da Galiza.

Gil Hernández pôs em destaque que essa normativa supõe recuperar o que já aconteceu nos inícios da década de 1980-1990. Colocou como exemplo o livro de texto para o ensino obrigatório Literatura Galega 3º de BUP, da autoria das professoras Maria Isabel García Uria e Pilar Fernández Herráiz,com participação de mais docentes, publicado em 1982, que já incluía esses materiais didáticos; e em concreto dedicava o tema sexto (na página 75 e seguintes) a Luís de Camões.

O professor catedrático José Luís Rodríguez referiu-se a aspetos interessantes da biografia camoniana. Lembrou que uma parte dos seus antepassados eram originários de Camos (no Concelho de Nigrám, na Galiza). Também ressaltou as inovações e o êxito na língua portuguesa utilizada na epopea Os Lusíadas, indicando como muitos dos termos utilizados nesse texto literário e que experimentaram mudanças com a passagem dos séculos continuam a vigorar na língua da Galiza. Além disso, aludiu aos problemas que teve a edição da produção de Camões, por entraves colocados pelo Santo Ofício, ou ao atribuir-se-lhe composições que não eram dele.

A professora Maria Isabel Morán Cabanas subordinou a sua palestra ao título Classicismo, Lusismo e Celtismo a partir da Épica Camoniana: dos Lusíadas (1572) aos Calaicos (1894). Esta especialista deteve-se na presença de Camões em produções de Rosalia de Castro, Eduardo Pondal, Manuel Murguia, Eugenio Carré Aldao e, sobretudo, Florencio Vaamonde Lores, autor de Os Calaicos, um poema épico que tomava como modelo Os Lusíadas. Situou em duas colunas versos desses dois poemas para evidenciar as semelhanças.

O professor Carlos Quiroga falou das mulheres na obra camoniana. Principiou com uma referência ao famoso episódio da Ilha dos Amores, d’Os Lusíadas. Esclareceu o modelo de mulher que lhe interessava, e as “originalidades excecionais” que se evidenciam no seu tratamento literário, aludindo a tipos de amor exclusivos na literatura da época e prestando atenção à prostituição, a “Camões no bordel”. Destacou igualmente o tratamento do tema das mulheres no seu epistolário. Pôs em diálogo Camões com outros produtores, como Francisco Manuel de Melo.

O académico Ângelo Cristóvão falou de Camões e o Classicismo.

 

Camões na poesia galega

No posterior ato literário (vídeo, abaixo), Alfredo Ferreiro confirmou que está a ser ultimado na cidade da Corunha um projeto de homenagem galega a Luís de Camões. Consistirá na edição de um volume que recolherá contributos de escritoras e escritores da Galiza sobre o poeta que ocupa o centro do cânone da Literatura Portuguesa. Como acima se diz, alguns desses contributos foram lidos na sessão, pelo próprio Alfredo Ferreiro, e por Concha Rousia, Iolanda Aldrei e Pedro Casteleiro, que declamaram composições próprias, e outras de Carlos Quiroga, Maria Dovigo, Amado L. Caeiro, Amadeu Baptista e Rosalia de Castro.

 

Mais português no ensino

António Gil Hernández, presidente da AGLP, valorizou que a recente posta em andamento do Observatório da Lusofonia, promovido pelo Governo da “Xunta de Galicia”, deverá servir para um maior desenvolvimento da “Lei 1/2014, do 24 de marzo, para o aproveitamento da lingua portuguesa e vínculos coa lusofonía”, também conhecida como “Lei Paz Andrade”. Esta lei foi aprovada por unanimidade no Parlamento da Galiza.

Gil Hernández e Ângelo Cristóvão coincidiram em ressaltar o interesse de que se aplique normativa como o Decreto 156/2022, do 15 de setembro, “polo que se establecen a ordenación e o currículo da educación secundaria obrigatoria na Comunidade Autónoma de Galicia”. Esse decreto promove-o a “Conselleria de Cultura, Educación, Formación Profesional e Universidades” e foi difundido no Diario Oficial de Galicia em 26 de setembro desse ano 2022. Nele reconhece-se a possibilidade de uma maior presença da Língua, da Literatura e da Cultura portuguesa no ensino da Galiza1 (veja-se o texto completo, e em especial a epígrafe 16.2 em que se indicam os “Obxectivos”, nesta ligação.

O ato académico e literário finalizou com a leitura do “Poema a Luís de Camões”, de Rosalia de Castro, segundo a adaptação realizada por Ernesto Guerra da Cal na Antologia Poética. Cancioneiro Rosaliano, publicado em Lisboa em 1985 para assinalar o centenário do nascimento da autora galega. Contudo, reproduzimos o original, tomado do artigo de Elias Torres (2013) "Camões e Inês de Castro em versos de Rosalia [...]":

Dend'as fartas orelas do Mondego / E dend’ á Fonte das lagrimas,

Que na hermosa Coimbra, / As rosas de cen follas embalsaman

Do Miño atravesando as auguas doudas / En misteriosas alas,

De Ines de Castro, á dona máis garrida, / Y á mais doce e mais triste namorada,

Do gran Camoens que inmortal á fixo / Contando as suas desgracias,

De cando en cando á acariñarnos veñen / Eu non sey que saudades e lembranzas.

 

Alá dou froito á pranta bendecida / Con sin igual puxanza,

D’ aqui o xermen saleu, sabeo Lantaño, / Y á sua torre dos tempos afrentava.

Por eso, seica, ¡ou desdichados! sempre / Levache en vos o xermen da disgracia,

Ti, probe Doña Ines, mártir d’amore, / E ti, Camoens, da envidia empesoñada,

Pesan dos xenios na eisistencia dura / Tanto a fama y a groria canto as bagoas.

 

A que cantache en pelegrinos versos, / Morreu baixo ó poder de mans tiranas;

Ti acabache olvidado e na miseria / Y oxe és groria d’altiva Lusitania.

Ou poeta inmortal, en cuyas venas / Nobre sangre gallego fermentaba!

Esta lanbranza doce, / Envolta n’un-ha bagoa,

Che manda dende á terra ond’ os teus foron, / Un alma dos teus versos namorada.

 Santiago, abril de 1880.

Rosalia Castro de Murguia


1.- Na epígrafe 16.2, ao se ocupar dos “Obxectivos” deste Decreto da Administração Autonómica Galega, indica-se: “ Pola especial e preocupante situación da lingua galega, como axuda para a súa recuperación, é preciso que esta alcance, a través da lingua portuguesa, unha maior e mellor utilidade internacional. Débese conseguir que o portugués non sexa alleo ao galego. Para iso, é conveniente que o alumnado, cando estea en contacto coa lingua portuguesa, ben fisicamente ou ben a través das redes sociais e doutros medios de comunicación, entenda oralmente e por escrito –dentro do seu respectivo nivel– esta variedade lingüística próxima á nós. Do que se trata, polo tanto, é de que o galego aproveite a oportunidade da súa estreita vinculación co portugués, tanto no relativo ás súas raíces históricas comúns como aos trazos lingüísticos aínda hoxe compartidos, para avanzar no seu proceso de normalización social, para alcanzar unha maior proxección exterior, o que sen dúbida contribuirá a incrementar o seu prestixio no seo da sociedade galega, e para superar os prexuízos que aínda hoxe dificultan a súa plena aceptación por algúns grupos sociais, sobre todo o prexuízo relativo á súa falta de utilidade. Tal fomento do ensino e da aprendizaxe do portugués está en consonancia coa Lei 1/2014, do 24 de marzo, para o aproveitamento da lingua portuguesa e vínculos coa lusofonía, e coas directrices da Unión Europea relativas ao coñecemento das variedades lingüísticas próximas e, de modo especial, das transfronteirizas, que presentan vínculos históricos e estruturais tan evidentes como é o caso do galego e do portugués.

“Por iso debemos dotarnos de métodos formativos e comunicativos que nos permitan desenvolvernos con naturalidade nunha lingua que nos é moi próxima e que nos concede unha gran proxección internacional.

O galego, como lingua histórica e a través do portugués, é unha lingua universal e policéntrica, cunha evidente diversidade dialectal. Ningunha das súas variedades xeográficas ha de ser considerada máis correcta que outra. É preciso, polo tanto, que o alumnado utilice con propiedade a súa variedade dialectal e que aprenda a distinguir entre as características que obedecen á diversidade xeográfica das linguas daquelas outras relacionadas co sociolecto ou cos diversos rexistros con que un falante se adecúa a distintas situacións comunicativas. Todo isto coa finalidade última de promover o exercicio dunha cidadanía sensibilizada, informada e comprometida cos dereitos lingüísticos individuais e colectivos. Tal como acontece co ensino do español ou do inglés, parece lóxico que o alumnado de lingua galega adquira tamén coñecementos sobre as variedades lingüísticas pertencentes ao diasistema lingüístico común, de maneira especial cando tal coñecemento contribúe de modo eficaz a incrementar o seu repertorio lingüístico e a mellorar a autoestima das persoas galegofalantes”.

 

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DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E CULTURA NA CPLP 2025

ENCONTROS NA CASA DA LUSOFONIA
DIA DA LÍNGUA PORTUGUESA E CULTURA NA CPLP
DIA MUNDIAL DA LÍNGUA PORTUGUESA
3 de maio 2025


A Casa da Lusofonia de Santiago de Compostela, sede da Academia Galega da Língua Portuguesa, na rua de Emílio e de Manuel, núm. 3, acolherá a celebração do Dia da Língua Portuguesa e Culturas da CPLP, o dia 3 de maio de 2025.
A data de 5 de maio foi oficializada para esta celebração pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, a que a UNESCO aderiu em 2019, instaurando o Dia Mundial da Língua Portuguesa.
Em anos anteriores focalizou a atenção em aspetos como o desaparecimento da massa florestal no território de São Tomé e Príncipe, ou o recitado de poesia lusófona originária de diversos territórios, dando a conhecer a diversidade existente nesta comunidade de países e regiões que partilham a língua de Rosalia Castro, Guimarães Rosa e Luandino Vieira.
Assim, no ano 2025 a AGLP, que faz parte da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP, organiza uma conferência sob o título CAMÕES, CLASSICISMO E POESIA, com palestras de:

  • José Luís Rodríguez
  • Isabel Morán Cabanas
  • Carlos Quiroga, e
  • Ângelo Cristóvão

Une-se deste modo ao Anno de Camões, no V centenário do nascimento do grande poeta. O ato será completado com o recitado de poesia de Luís de Camões.
Terá lugar na Casa da Lusofonia o sábado 3 de maio, com início às 10:30


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XIV Jornadas galego-portuguesas de Pitões das Júnias

XIV Jornadas galego-portuguesas de Pitões das Júnias

Os próximos dias 10 e 11 de maio teremos connosco, novamente, mais uma edição das Jornadas Galego-Portuguesas de Pitões, envolvidas no maravilhoso entorno da pequena, mas formosa vila do Barroso. Este ano teremos connosco várias palestras, sempre interessantes, que terão por tema principal o mundo ancestral galaico e a celticidade histórica dos nossos antepassados, como é habitual.

O início será por volta das 9:30 da manhã, hora portuguesa, em que contaremos com a apresentação da atividade no Salão de Atos da Junta de Freguesia de Pitões, com a presença das autoridades competentes e uma representação da organização. 

Às 10:00 horas abre o primeiro painel o representante da SAGA (Sociedade Antropológica Galega) Carlos Ares, com o tema intitulado “A Geografia do Monte Galinheiro e a mítica associada às mitologias célticas e outras mitologias indo-europeias”. Nele o antropólogo galego relacionará a mitologia galega com outras mitologias célticas existentes no nosso continente. A seguir virá a palestra da Professora Doutora Dulcineia Cândida Bernardo Pinto que nos vai falar d’”A imagética decorativa dos adornos metálicos da Idade de Ferro de Trás-os-Montes. Entre a Meseta e a Fachada Atlântica: O Crasto de Palheiros, como exemplo”. A professora, tem participado em escavações e prospeções arqueológicas nos Castros do Barroso e vai apresentar na sua exposição o resultado e conclusões dos seus estudos. O painel irá acabar com um debate no que poderão participar os assistentes, conversando com os intervenientes e trocando pareceres e ideias. Às 13:00 horas celebraremos uma comida num dos restaurantes da vila pitonense.

O painel da tarde do sábado, dia 10, começará por volta das 16:00 horas com a intervenção do professor José Manuel Barbosa, que nos introduzirá no tema “Indícios do culto druídico na Gallaecia antiga e tardo-antiga”, fazendo um percurso por algumas amostras epigráficas e por determinados indicadores que nos levem a concluir que o druidismo não foi alheio ao mundo galaico.

Finalmente, o investigador e guia turístico luguês, Jaime Fernandes Castro vai fazer-nos um repasse da conquista romana da Gallaecia e a resistência dos povos nativos a partir dos olhares literários repassando vários e diversos autores. O título do tema será  “Olhares literários sobre a resistência galaica frente a conquista romana. Autores e obras”. Como é precetivo nas Jornadas, os painéis acabam com a consequente mesa-redonda, o que vai enriquecer o debate com as achegas do público, acrescentando ideias e ampliando a informação, resultado da interação entre o público e os conferencistas.

No final dos debates entraremos no tempo lúdico, como nas anteriores Jornadas, em que contaremos com uma atividade musical, desta vez protagonizada pelo casal irlandês, composto por Carmel O’Leary e Denis O’Toole, que tocarão temas do folque tradicional céltico da nossa querida e verde ilha atlântica com os seus Uilleann pipes, o Tin Whistles e o Bodhrans. A festa será obrigada e depois da participação musical, virá a ceia e posterior celebração por parte dos participantes, que dará num convívio entre todos, numa noite de confraternização entre galegos, portugueses, irlandeses e todos aqueles que quiserem partilhar folia. Passaremos a noite em Pitões para começar o domingo com uma nova atividade protagonizada por Estefânia Surreira, professora e narradora de histórias, que nos vai introduzir na mitologia, nas lendas e nos contos do Barroso, tão ligados à mitologia galega e irlandesa.

O domingo dará por finalizadas as Jornadas com uma comida de irmandade, a celebrar num dos restaurantes de Pitões das Júnias, nas que serão as XIV Jornadas, qualificadas por alguém como a mais importante atividade sobre os celtas a celebrar ao Sul das Ilhas Britânicas.

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Dia da AGLP - 7 de outubro de 2023 - 15 anos da AGLP

 Dia da AGLP, 7 de outubro de 2023 

15 anos da AGLP

 

 


Por segundo ano, a ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA vai celebrar no dia 7 de outubro de 2023 o DIA DA AGLP, que terá o seguinte 

PROGRAMA:

  • 10h00

Ato institucional e Tomadas de Posse de novas/os académicas/os:

Paulo Fernandes Mirás

Antia Cortiças Leira

Iolanda Rodrigues Aldrei

Discurso de receção pelo académico Prof. António Gil Hernández

  •  12h00

Breve Concerto Literário

Duos de Saxofone de Rudesindo Soutelo: -Borobó -Manuel María -Teresa Moure -Carlos Durão

Intérpretes: Rafael Yebra e Miguel Bargiela

  •  12h30

Recital poético em Homenagem a Carlos Durão

 Sede da AGLP: CASA DA LÍNGUA COMUM (R/ de Emílio e de Manuel, 3 r/c 15703-Santiago de Compostela)

Transmissão em direto: https://www.academiagalega.org/facebooktv.html

Doações: https://www.paypal.me/academiagalega

 

Relacionado: I DIA DA AGLP

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Conferência «Língua portuguesa, economia e desenvolvimento sustentável»

 

         

A Academia Galega da Língua Portuguesa e a Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP anunciam conferência «Língua portuguesa, economia e desenvolvimento sustentável» que terá lugar o dia 6 de outubro no Centro de Estudos Avançados da Universidade de Santiago, com início às 9h30. 

 Transmissão on-line

Sessão da manhã:  https://youtube.com/live/45wNbRDdbas?feature=share

Sessão da tarde:  https://youtube.com/live/D4rsWotL58A?feature=share

 

PROGRAMA


PRIMEIRA SESSÃO, 9h30: O português, instrumento para o desenvolvimento


Moderadora: Antia Cortiças Leira


09h30 a 09h50 Elias Torres, Grupo Galabra de investigação
09h50 a 10h10 Luís Fontenla Figueiroa, Docentes de Português na Galiza
10h10 a 10h30 Rui Lourido, Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua
Portuguesa, dos Observadores Consultivos da CPLP
10h30 a 10h40 Valentín García Secretaria-Geral de Política Linguística, Junta da Galiza
10h40 a 11h30 Debate


Pausa para café


SEGUNDA SESSÃO, 12h00: Painel institucional


Gumersindo Feijoo Costa (moderador), Vice-Reitor Transformação Digital e Inovação, Univ. Santiago
Manuel César Vila, Representante da Câmara Municipal de Santiago
Vítor Ramalho, União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA),
Rudesindo Soutelo, Presidente da Academia Galega da Língua Portuguesa
Armindo Brito Fernandes, Diretor-Geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
Jesús María Gamallo Aller, Diretor-Geral Rel. Exteriores e com a União Europeia, Junta da Galiza


TERCEIRA SESSÃO: Economia na CPLP e desenvolvimento sustentável

Moderadora: Concha Rousia


17h00 a 17h20 J. Manuel Vieites Baptista de Sousa, Presidente da Confederação de
Empresários da Galiza
17h20 a 17h40 Jorge Braga de Macedo, Academia das Ciências de Lisboa
17h40 a 18h00 Adela Figueroa Panisse, Associação Ecologista ADEGA e
da Academia Galega da Língua Portuguesa
18h00 a 18h30 Debate


ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA


Contacto: vice-presidêEste endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. / http://www.academiagalega.org


Organização: 

Academia Galega da Língua Portuguesa

Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP

 

Patrocínio: 

Direção-Geral de Relações Exteriores e com a União Europeia, Xunta de Galicia

 

Apoios: 

Universidade de Santiago

Associação Docentes de Português na Galiza

Associação Pró AGLP

Centro de Saberes para a Sustentabilidade

 

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PRIMAVERA COM LETRAS 1º - Encontro (casual) de Autores Galegos e Portugueses

A ACADEMIA GALEGA DA LÍNGUA PORTUGUESA, a Associação PRÓ-AGLP e a editora EDIÇÕES ESGOTADAS organizam o 1º encontro (casual) de Autores Galegos e Portugueses no dia 15 de abril, em Compostela.

O encontro procura dar espaço à criatividade e à surpresa, promovendo o diálogo como género literário espontâneo.

 Programa:

11h-12h30. Roteiro “As origens de Compostela”, de José Manuel Barbosa. (Ponto de encontro:IGREJA DE SANTA SUSANA).

13h. Jantar em Casa Manolo.

15h30-18h30. Diálogos na Casa da Língua Comum:

Apresentação:  Paulo Fernandes Mirás (AGLP).

— Diálogo 1: thriller
Marcos Barroco - Ângelo Brea

Moderadora: Thalia da Silva Menezes

— Diálogo 2: poesia
José Emílio Nelson - Pedro Casteleiro

Moderador: Alfredo Ferreira

— Diálogo 3: narrativa
Jorge Marques - Concha Rousia

Moderadora: Helena Marques

Endereço: Casa da Língua Comum. Rua de Emílio e de Manuel, r/c - Santiago de Compostela.

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I Dia da AGLP

Após catorze anos de andadura, este ano vamos celebrar pela primeira vez o Dia de AGLP. 

 

Será o dia em que aconteçam as Tomadas de Posse dos/as novos/as académicos/as junto com apresentações de livros recentemente publicados pela comunidade académica da AGLP e outras atividades que realcem a vitalidade da nossa instituição. Além de mais, será um dia de convívio e partilha com a sociedade do trabalho, necessariamente silencioso, que desenvolvemos ao longo do ano.

Ficam todos/as convidados/as a assistir, presencialmente na nossa sede ou virtualmente nas redes sociais.

PROGRAMA:

10h - 12h. Tomadas de Posse:

-Pedro Casteleiro
-Maria Castelo
-Adela Figueroa Panisse
-Joana Magalhães

Discurso de recepção pelo académico Dr. Martinho Montero Santalha.

12h-12h15. Pausa para o café.

12h15-12h30. Comunicação: António Gil Hernández - Apontamentos a vocábulos galegos.

12h30-13h30. Apresentação de Livros:

-Adela Figueroa: Mátria. Poesia para a terra.
-Concha Rousia: O sapo e a margarida.
-Luis G. Blasco: UPG em Portugal.
-José M. Barbosa: Porque caiu a Galiza.
-José M. Barbosa: A evolução histórica dos limites da Galiza.
-Paulo Fernandes Mirás: Estado Demente Comrazão.

 

 

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X Jornadas Galaico Portuguesas 2022 de Pitões das Júnias

Nos dias 7 e 8 de maio vão decorrer as X Jornadas Galego-Portuguesas de Pitões das Júnias. Depois do adiamento em 2020, provocado pela medidas para conter a pandemia, e da realização por videoconferência em 2021, as Jornadas deste ano serão novamente presenciais. As jornadas juntam investigadores que, desde as suas diversas áreas, contribuem para a compreensão do território e vários artistas que são exemplo da vitalidade da cultura da região. Por segundo ano consecutivo, conta com o apoio da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, organismo do que a AGLP faz parte.

Como não podia ser de outra maneira, as Jornadas serão dedicadas ao académico Higino Martins, que participou na última edição desde Buenos Aires, partilhando com a generosidade e humildade que o caracterizava o seu saber com todos o público.

 

Pode-se consultar o programa AQUI

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Apresentação em Ferrol da "Antologia da Poesia em Galego - Ernesto Guerra da Cal"

 No dia 22 de dezembro, exatamente 110 anos e três dias após o nascimento de Ernesto Guerra da Cal, foi apresentada a Antologia de poesia em galego: Ernesto Guerra da Cal, no lugar em que ele nasceu, em Ferrol. O evento correu na capela do Centro Cultural Torrente Ballester e participaram neste Tiago Alves Costa, em representação da Através editora; Joel Gomes, como especialista em Guerra da cal; a cantora Maria Giménez Fernández e os membros da AGLP, Paulo Fernandes Mirás (coordenador da antologia) e Isabel Rei Samartim (guitarrista e professora no Conservatório Profissional de Santiago de Compostela). 

O ato começou com a introdução e apresentação do Tiago. A seguir, o Joel fez uma síntese da vida e obra do Ernesto Guerra da Cal. Depois, o Paulo recitou vários dos poemas da Antologia acompanhado pela música da Isabel e fechou o ato com a Maria, com interpretação musical da Isabel novamente.

O público recebeu muito positivamente o trabalho feito e agradeceu com um grande aplauso o final do evento.

 Galeria de imagens (abaixo).

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